Arquitetos de SP pedem apoio à CTB para a sua greve

O presidente do Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo em conversa com o presidente da CTB-SP, Onofre de Jesus e com o vice-presidente da CTB Nacional, Nivaldo Santana reivindicou apoio da central classista à greve dos trabalhadores urbanistas da Prefieitura do Município de São Paulo (PMSP) sendo prontamente atendido.

Os especialistas em desenvolvimento urbano que trabalham na administração municipal paulistana iniciaram uma paralisação nesta terça-feira (27) reivindicando a aplicação do salário mínimo profissional nacional dos arquitetos em torno de oito salários mínimos e meio e a extinção da Lei 13.303/2001 que estabelece o limite de 40% do orçamento para a folha de pagamento e assim efetua “somente a reposição salarial, sem nenhum aumento real”, revela Maurilio Ribeiro Chiaretti, presidente do Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo.

Chiaretti explica que a paralisação cobra abertura de diálogo com o prefeito Haddad, porque “as negociações pelo Sistema de Negociação Permanente (Sinp) não tem funcionado adequadamente”, acentua. Além dessas reivindicações, Chiaretti garante que os arquitetos da prefeitura defendem a função social da propriedade. Segundo ele, “o valor do imóvel se baseia na dinâmica de ocupação do solo urbano”, por isso defende que “o lucro obtido pelos proprietários dos imóveis deve ser dividido para a cidade coma criação de fundos para a urbanização de favelas, preconiza”.

Assim se vê que a greve dos arquitetos trabalhadores da prefeitura de São Paulo não apresenta somente reivindicações corporativistas. Na sexta-feira (30) ocorre assembleia dos grevistas para decidir os rumos do movimento, na sede do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (na Rua Genebra, 25, Bela Vista, São Paulo), às 11 horas.

Reivindicações dos urbanistas da PMSP:

– Unidade de ação e luta com todas as entidades de servidores!
– Contra a proposta de lei de alteração de carreiras!
– Fim dos subsídios e em defesa das aposentadorias justas!
– Pelo fim da Lei 13169/2001!
– Pela reposição com aumento real de salários!
– Em defesa da arquitetura pública forte e atuante!

Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

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