Ipea aponta que 4,2 milhões voltaram à pobreza no Brasil

Publicado 12/12/2022 - Atualizado 12/12/2022
Estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) aponta que 4,2 milhões de pessoas foram empurradas para a pobreza no Brasil. Ou seja, o ultraliberalismo aprofundado com Bolsonaro aumentou a desigualdade no Brasil, uma das maiores do mundo.
A parcela da população com renda per capita de apenas R$ 292 mensais subiu de 12,8%, em 2012, para 15,7% no ano passado, o maior nível da série histórica. Hoje, 33 milhões vivem na pobreza.
O Ipea confirma que 70% do aumento da desigualdade se deve à piora na distribuição de renda. Quer dizer, enquanto os mais vulneráveis perdem o pouco que têm, os mais ricos acumulam mais.
Segundo o IBGE, o grupo de 1% mais ricos recebe, em média, 38,4 vezes mais do que a metade das pessoas mais pobres.
Por isso, especialistas indicam que para mudar o cenário o país precisa tributar mais renda do capital no nível da pessoa física. Da mesma forma, implantar um modelo que reduza os hiatos entre a renda do mercado e a do trabalho. Informações dos Bancários Bahia.