Guedes insiste no auxílio de R$ 200,00

Diante do agravamento da pandemia, que nesta quinta-feira (21) soma 296.940 casos e 19.231 mortes, o governo já acena com a prorrogação do auxílio emergencial aprovado pelo Congresso Nacional.

Bolsonaro foi informado pelas pesquisas que o benefício está elevando seu prestígio entre aqueles que estão recebendo, um contraponto à queda de sua popularidade.

Mas o ministro Paulo Guedes, embriagado pelo neoliberalismo, já fala na redução do benefício para apenas R$ 200,00

Trata-se do valor que propôs inicialmente e foi alterado pelo Parlamento, porque é claramente insuficiente para garantir a sobrevivência daqueles que perderam a fonte de renda em função da doença, que provocou forte redução das atividades econômicas.

É cruel ver o ministro do Bolsonaro, em nome do credo neoliberal, absolutamente insensível ao sofrimento de dezenas de milhões de trabalhadores e trabalhadoras que ficaram ao deus-dará na crise. Guedes e Bolsonaro só têm olhos para os ricos, os empresários que o Planalto reúne para pressionar contra o isolamento social.

O governo deveria estar preocupado em pagar em dia e fazer o auxílio emergencial realmente chegar a todos e todas que dele dependem, pois é notório que milhões de pessoas necessitadas estão à margem do auxílio, incluindo quem preenche todas os requisitos necessários para acessar o direito.

Com o sistema financeiro a conversa é outra, o generoso ministro da Economia de Bolsonaro destinou mais de R$ 1 trilhão para socorrer os bancos. O governo dedica mais de 40% do orçamento público para pagar juros aos rentistas detentores da dívida pública.

Retrato da nossa miséria, o quadro abaixo mostra como é baixo o valor da renda emergencial em vigor no Brasil e que o banqueiro Paulo Guedes quer reduzir para R$ 200,00 (1 dólar equivale, nesta quinta, a R$ 5,7 reais; 1 euro: R$ 6,28 1 libra: R$ 7,26).

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