Símbolo de uma geração, Bob Dylan completa 69 anos

Nesta segunda-feira, o cantor e compositor Bob Dylan completa 69 anos. Nascido com o nome de batismo de Robert Allen Zimmerman, em 24 de maio de 1941, em Duluth, Minnesota, Bob Dylan mostrou desde o início da sua carreira um grande diferencial para compor de forma sofisticada e conseguir fazer algo popular; de sua maneira, pegou o folk, que aprendeu a gostar em sua época de universitário e uniu ao rock, que adorava na adolescência; tudo de uma forma única e original.

Pioneiro deste novo universo folk-rock, o músico provou que uma voz potente não é requisito fundamental para ser vocalista, pelo contrário, fez de sua voz característica um novo instrumento. Dylan escreveu uma série de sucessos, e poucos percebem, mas é um dos músicos mais regravados do mundo, por artistas de todos os estilos e grau de importância, de bandas indies do underground a consagradas mega estrelas e todos os gêneros musicais, como por exemplo: Byrds, Jimi Hendrix, Rod Stewart, Bob Marley, Eric Clapton, Guns n’ Roses e Rolling Stones.

A carreira de Bob Dylan foi marcada por mudanças constantes de direção, entre sucessos e equívocos. Sucederam-se o country-rock do final da década de 60 e início da seguinte, as megaturnês pop na metade dos 70 e uma volta à forma com os ótimos “Blood On The Tracks” (1975) e “Desire” (1976). Até que a espiritualidade, que já marcava sua obra, tomou proporções monumentais na criticada fase cristã, entre “Slow Train Comming” (1978) e “Shot of Love” (1981), seguida por duas décadas de inconstância.

Os últimos anos também foram marcados por uma aparente reconciliação do cantor com seu passado. Notoriamente avesso a entrevistas, Bob Dylan falou detalhadamente sobre sua vida para o aclamado documentário de Martin Scorsese, “No Direction Home” (2005), focado na fase áurea de Dylan da década de 60. Mais do que isso, contou pela primeira vez sua história em detalhes no primeiro de três volumes prometidos de sua autobiografia, “Crônicas”, lançada em 2004.

Símbolo

Em 2004, Bob Dylan foi escolhido pela revista Rolling Stone, como o 2º melhor artista de todos os tempos, ficando atrás somente dos Beatles. Uma de suas principais canções, Like a Rolling Stone, foi escolhida como a melhor música de todos os tempos.

Outra de suas canções, “Blowin’ in The Wind”, virou uma espécie de hino com seus versos como “quantas estradas deve um homem percorrer, até que possa ser chamado de homem (…) quantas vezes as balas de canhão devem voar, até que sejam banidas para sempre? A resposta, meu amigo está soprando no vento”, sendo entoados em manifestações contra a segregação racial e a guerra desde a década de 1960. Confira abaixo uma de suas contribuições ao mundo artístico:

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