Sambista Almir Guineto morre aos 70 anos no Rio de Janeiro

Morreu na manhã desta sexta-feira (05), no Rio de Janeiro, o sambista Almir Guineto, aos 70 anos, após complicações renais e diabetes.

Fundador do grupo Fundo de Quintal, Guineto, que estava internado desde março, lutava há 17 meses contra problemas renais crônicos. Em junho de 2016, o músico se afastou dos palcos para um tratamento de insuficiência real crônica. Ele previa o retorno aos shows para o começo de 2017, o que não foi possível.

Nascido e criado no Morro do Salgueiro, Guineto teve contato direto com o samba desde a infância, já que havia vários músicos em sua família.

Na década de 1970, Almir já era mestre de bateria e um dos diretores da Salgueiro e fazia parte do grupo de compositores do Cacique de Ramos. Nessa época, Almir inovou o samba ao introduzir o banjo adaptado com um braço de cavaquinho. O instrumento híbrido foi adotado por vários grupos de samba.

Em 1979, Almir mudou-se para a cidade de São Paulo para integrar o Originais do Samba; e no início dos anos 80, ajudou a fundar o grupo Fundo de Quintal junto com Bira, Jorge Aragão, Neoci, Sereno, Sombrinha e Ubirany. Almir deixou o grupo logo após a gravação do primeiro LP do grupo para seguir carreira solo. O músico é autor de músicas como “Caxambu”, “Meiguice Descarada” e “Conselho”.

Notório compositor e intérprete, Almir é autor de canções conhecidas interpretadas por Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, entre outros.

 

Portal CTB com agências

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