Repórteres do Diário do Grande ABC reclamam de horas extras e acúmulo de função

Alguns profissionais do Diário do Grande ABC, de São Paulo, criticam as condições de trabalho no veículo. Segundo os jornalistas, que preferiram não se identificar, há acúmulo de horas extras e de função.

“A equipe está reduzida, não porque tenham mandado embora, mas porque alguns jornalistas se demitiram, mas eles não são substituídos”, explicou um repórter.
Outro jornalista disse que está sofrendo de estresse e já acumula mais de 300 horas no banco de horas extras. “O difícil é compensar essas horas, vai acumulando”.

De acordo os repórteres, a integração das Redações online e impressa representou uma sobrecarga de trabalho. “Enquanto estou fazendo uma matéria para o jornal, me cobram que tenho que publicar algumas notas no site sobre o assunto. Aí o que acontece é ficar jogando a informação à prestação no site”, explicou.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, José Augusto Camargo, disse que a direção do jornal se recusa a negociar. “A empresa proibiu a entrada do sindicato na redação. Mas eles estão fazendo um banco de horas ilegal. Como eles não negociam, vamos ter que fazer uma representação e encaminhar à Delegacia Regional do Trabalho”. Camargo afirmou que, no momento, o que prejudica é a greve da DRT.

Segundo o presidente da entidade, a questão dos jornalistas terem que escrever para o impresso e online ainda é polêmica, apesar de o sindicato não concordar com a iniciativa. “É uma questão jurídica, enquanto nós dizemos que é acúmulo de função, eles alegam que o contrato foi feito para escrever matérias para o grupo”, afirmou.

O presidente do Diário do Grande ABC, Ronan Maria Pinto, disse que desconhece problemas nas condições de trabalho da Redação.

Fonte: Portal Comunique-se

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