O Brasil das Orquestras Populares

O Centro Cultural Banco do Brasil apresenta nova série de concertos, O Brasil das Orquestras Populares, dos dias 2 a 12 de fevereiro

Com curadoria de Carla Mullulo e João Braune e produção da Fomenta Produções, o festival traz quatro grupos musicais de quatro diferentes cantos do país em apresentações que mesclam a sonoridade popular com a aparência erudita das orquestras.

Dentro da perspectiva criativa e eclética brasileira, a série musical O Brasil das Orquestras Populares traça um panorama da nova roupagem das orquestras que exploram novos conceitos e inusitadas execuções de instrumentos com grande desempenho e qualidade artística.

Esta nova roupagem da música erudita, que explora novos conceitos e inusitadas execuções de instrumentos com grande desempenho e qualidade artística, pode ser observada em várias regiões do Brasil.

Para abrir a programação da série de concertos, dias 2 e 3 de fevereiro, a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério mostra a riqueza popular de Recife, reunindo ritmos como frevo, coco, mangue beat, cavalo-marinho, dentre outros, através de releituras de clássicos populares da região norte da capital pernambucana como Vassourinha, Cabelo de Fogo e Elefante.

Ainda na primeira semana, nos dias 4 e 5/02, a Orquestra à Base Cordas de Curitiba, explora o pagode-de-viola, baião, polca mato-grossense, rasqueado, sambacaipira, mazurca e o fado ao som. Sob o comando do maestro João Egashira, violinos, violas, violoncelos e contrabaixos foram substituídos por bandolins, cavaquinho, violões, viola caipira, piano e percussão. Uma aposta na brasilidade.

Na segunda semana, a carioca Orquestra Republicana se apresneta nos dias 9 e 10/02, com repertório repleto de composições de Pixinguinha, Paulinho da Viola e Ernesto Nazaré. O que encanta neste grupo é o constante improviso, sem nenhum acerto prévio, fazendo de cada concerto uma surpresa e um deleite aos amantes da boa música.

Para encerrar o projeto, a banda amazonense Imbaúba se apresenta nos dias 11 e 12 de fevereiro. As músicas do grupo, inspiradas em batidas ritualísticas da região da Amazônia, sugerem uma reflexão sobre os hábitos do homem perante a natureza.

 

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