Nesta sexta (29), as mulheres negras levam arte e reflexão em São Paulo

A Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres de São Paulo continua com as comemorações do Dia da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha – 25 de julho -, mesma data do Dia Nacional de Tereza de Benguela.

A programação começa nesta sexta-feira (29) com a peça teatral “Ida”, do Coletivo Negro, sobre as questões enfrentadas pelas mulheres negras no Brasil contemporâneo. Tais como o racismo e o machismo. Na Galeria Olido (av. São João, 473 – centro), às 19h.

No sábado (30), já às 10h da manhã, tem a Feira Empreendedoras Negras, onde elas revelam seus talentos para a inovação. Mais tarde, às 12h a DJ Evelyn Cristina se apresenta e às 14h a Rua do Samba com as mulheres negras cantando suas histórias, no Largo do Paissandu.

No Museu da Imigração (rua Visconde de Parnaíba, 1316, próximo ao Metrô Bresser) ocorre o seminário “Mulheres Imigrantes e Políticas Públicas na Cidade de São Paulo”. A coordenadora de Comunicação da secretaria, Patrícia Negrão, diz que “as inscrições para o seminário já estão encerradas“.

No domingo (31), também no Largo do Paissandu, a festa começa às 10h e conta com as oficinas sobre a “troca de saberes sobre a Estética das mulheres negras”, de turbantes e de automaquiagem.

Às 11h apresentação da DJ Vivian Marques e às 13h uma roda de conversa com a psicóloga Ana Helena Augusto de Souza a respeito da autoestima das mulheres negras. Às 14h, roda de conversa com o tema “Mulheres Negras: Conquistas e Desafios”.

Acompanhe a programação completa:

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O bloco afro Ilú Obá de Min encerra o evento apresentando seu espetáculo às 16h. Com 11 anos de existência, o Ilú se propõe a cantar “as injustiças que existem”, diz Beth Beli, presidenta do bloco.

Assista ao Ilú Obá de Min

 

Tereza de Benguela

A líder quilombola Tereza de Benguela foi homenageada com o Dia Nacional que leva seu nome por se destacar na luta contra a escravidão no século 18, sendo uma das líderes do Quilombo do Piolho, no Mato Grosso. Sob sua direção, o quilombo resistiu às forças portuguesas por duas décadas.

Portal CTB com informações da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres de São Paulo

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