Jorge Furtado faz análise sucinta do papel da velha imprensa no Brasil

O cineasta gaúcho Jorge Furtado mostra todo o seu espanto com a situação da velha imprensa no país em entrevista à TV Carta, do grupo Carta Capital. Entre outras coisas ele diz que criou o seu blog e página no Facebook para analisar agressões a pessoas que pensam diferente. De acordo com Furtado, ninguém pode se informar pelo Facebook porque as pessoas publicam qualquer coisa sem o mínimo de critério. Para ele, está faltando jornalistas, inclusive na imprensa comercial.

Mas a situação reflete a conjuntura onde parte da elite quer voltar ao poder de qualquer maneira e usa de todos os artifícios para isso. Inclusive de reportagens caluniosas para a destruição de reputações de quem se contrapõe aos seus desígnios. A bola da vez é o ex-presidente Lula. Talvez por isso, tenham “abandonado” a tese do impeachment da presidenta Dilma. Como disse Karl Marx em seu livro “Liberdade de Imprensa”, “ninguém é contra a liberdade, no máximo se é contra a liberdade dos outros”.

Jorger Furtado é diretor e roteirista de cinema, autor do clássico curta-metragem “Ilha das Flores” (1989), além dos longas “Caramuru – a invenção do Brasil” (2001), “O homem que copiava” (2003), “Meu tio matou um cara” (2004), “Saneamento básico, o filme” (2007), o documentário “O mercado de notícias” (2014) e “Real Beleza” (2015),em cartaz nos cinemas. Como roteirista destacam-se “Lisbela e o prisioneiro” (2003) e “O coronel e o Lobisomem” (2005), entre outros.

Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

Assista ao vídeo da entrevista:

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.