O governo prepara uma licitação no valor de R$ 2,8 bilhões para a construção de infraestrutura da rede pública de TV digital. O contrato, de 20 anos, será gerido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e prevê a construção de 256 torres de transmissão de sinal digital em todo o País.
A rede inclui, além da EBC, as TVs do Executivo, Legislativo, Judiciário e a TV Brasil, mas as torres também poderão abrigar antenas de emissoras privadas, mediante pagamento de aluguel.
A torre principal ficará em Brasília, com outras 48 em capitais e cidades de grande porte. As demais serão instaladas em municípios com cerca de 200 mil habitantes.
De acordo com a Folha de S. Paulo, o projeto já atraiu a atenção de grandes multinacionais, como a americana Cisco, a francesa TDF e a japonesa Marubeni, que articulam consórcios com construtoras brasileiras, como Engevix, OAS e Andrade Gutierrez.
A preocupação do governo é incluir empresas nacionais de tecnologias nos consórcios que disputarão o edital. A ideia é fomentar a indústria nacional de TV digital. Com coordenação da Casa Civil, a Marubeni já fechou pré-acordo com a brasileira Linear, com sede em São Paulo, e a Engevix. A japonesa NHK também deve integrar esse grupo.
A mineira STB conversa com a TDF e a Cisco. Outras empresas brasileiras, como a Telavo e Tecsys se aproximaram da italiaza Screen Service Technologies e com a sueca Ericsson.
O edital está em fase final de elaboração no Ministério do Planejamento e deve ser enviado ao Tribunal de Contas da União nos próximos dias, para que a versão final saia até setembro e o leilão, em novembro ou dezembro.
Fonte: Comunique-se
