Francisco Pantera: Agouros do pessimista

Eu não gosto de conviver
Com o sujeito pessimista
Nada pra ele da certo
É o oposto do otimista
O seu papo é desolador
Cheio de atraso e conservista.

A sua conversa
É de desanimar até cavalo de pau
Quando falamos de vitória
Na derrota pensa o animal
Quando afirmamos que é possível
Vem o derrotismo com base no irreal.

Esse agente atrasado
Está em toda sociedade
Ele tem o espírito desgraçado
Marcado pela incapacidade
Ele tem inveja
Daqueles que enfrentam a realidade.

Quando temos esperança
De conquistar um bom futuro
Na cabeça do idiota
Tudo pra ele é obscuro
Enquanto enxergamos a claridade
O imbecil só ver o escuro.

Enquanto temos uma visão dialética do mundo
O pessimista ver tudo parado
Enquanto somos movidos pela coragem
Pelo medo é movido o desgraçado
Quando pensamos na transformação
Ele no mundo real está estacionado.

O mentecapto é conservador
Inimigo do revolucionário
Por causa de sua estupidez
É um baita de um reacionário
Nada muda na cabeça dele
Quando sonhamos,  ele nos chama de visionário.

Quando falamos avançar
Ele atrapalha com o regredir
Nada tem futuro pra ele
Não acredita no verbo progredir
Tudo é nebuloso pra ele
Não acredita no mundo novo que está por vir.

O pessimista,  parte do princípio
De que tudo está perdido
Está sempre de baixo astral
Só vive de lamentação, o canalha do indevido
É por falta de esperança
Que leva a vida fudido.

Na cabeça do desqualificado
O futuro é um tormento
Quase nada é possível
Na cabeça desse jumento
Botar otimismo na sua cabeça
É uma grande perda de argumentos.

Geralmente o pessimista
Sofre de caxibrema
Doença de estrema gravidade
Cachaça, chifre e probrema
Nem mesmo uma centena de especialistas
É capaz de decifrar seus dilemas.

Ta com pena do agourento
Tenha um como companheiro
Põem azar até em jogo de castanha
Na boca dele você é sempre o derradeiro
No meio de uma guerra
Ele leva a derrota um exercito inteiro.

Quando gritamos:
Nos vamos vencer!
Do outro lado ele grita:
Eu acho que vai perder!
Esta é minha opinião
Quem não gostou do meu cordel, vou fazer o que?

Por Francisco Batista Pantera (professor, jornalista, poeta e presidente da CTB-RO).

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