Brasil e China deram mais um passo para estreitar os laços entre as duas economias nesta quinta-feira, 9 de setembro. Uma comitiva de autoridades do governo chinês se reuniu com o Ministro das Comunicações, José Artur Filardi, com a intenção de conhecer as experiências brasileiras no ramo das comunicações e estabelecer um intercâmbio para o desenvolvimento técnico dos dois países.
Durante a reunião, o ministro José Artur Filardi traçou um panorama do andamento das comunicações no Brasil para a delegação chinesa. Filardi lançou mão de números que definiram o quadro atual: atualmente, o país tem 4,1 mil rádios comerciais, 440 educativas e outras 4 mil rádios comunitárias. Além disso, o Ministério das Comunicações autorizou o funcionamento de 300 TVs comerciais e 200 TVs educativas.
No âmbito da TV Digital, o governo já concedeu 190 consignações. Desse total, 70 emissoras estão em pleno funcionamento. Nesse ponto, o ministro José Artur lembrou a agilidade chinesa na produção dos conversores. Esses aparelhos [set-top boxes], usados no Brasil para que o sinal digital chegue às casas dos telespectadores, são fabricados na China e vendidos a US$ 29. “A China foi rápida com a produção dos conversores e domina o mercado mundial. Ficamos satisfeitos ao ver que a relação entre os dois países se fortalece a cada dia”, ressaltou José Artur Filardi.
O ministro da Administração Estatal de Rádio, Filme e Televisão da China, Wang Taihua, comandou a delegação, que tinha, ainda, outras seis autoridades. Ao mostrar a proximidade dos dois países, Wang Taihua lembrou que há mais de dez anos um escritório da Rádio China Internacional funciona no Rio de Janeiro. Além disso, o país tem planos de expandir a emissora para toda a América Latina com uma estação no Brasil. E a Televisão Central da China pretende abrir um escritório representativo em São Paulo. “Brasil e China têm um histórico de respeito mútuo e já se tornaram grandes parceiros comerciais. A nossa intenção aqui é impulsionar o bom andamento das relações bilaterais”, afirmou o ministro chinês durante a visita.
Fonte: Ministério das Comunicações
