A certeza do fim da era das guerras por hegemonia

Acaba de ser lançado “A Era da Certeza”, livro em que o economista e professor de Relações Internacionais José Carlos de Assis analisa as perspectivas mundiais propostas pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em setembro último. Por uma distração dos analistas internacionais que certamente ficaram chocados com o discurso de Bolsonaro, que falou antes um conjunto de bobagens espantosas,  passou despercebido que Biden anunciou uma nova era para o mundo com o fim das guerras por hegemonia e a prevalência da diplomacia.

A nova postura da presidência norte-americana está sendo suscitada especialmente pela emergência de imensos desafios climáticos, que exigem unidade entre as nações para enfrentamento das catástrofes ambientais, de causas naturais ou humanas, que estão afetando todas as partes do planeta. Contudo, como acontece sempre em épocas de mudanças de paradigmas, também esta é cheia de contradições: a nova política externa dos Estados Unidos ainda não encontrou um rumo seguro em suas relações com as outras potências, sobretudo Rússia e China.

O discurso de Biden na ONU foi reafirmado na conferência climática da COP26, mas há pontos críticos das relações internacionais em todo o mundo que desafiam o paradigma anunciado da prevalência da diplomacia sobre a guerra em disputas geopolíticas por hegemonia. Assis examina cada um deles e coloca a hipótese de que a mensagem oficial da Casa Branca esteja sendo sabotada pelo chamado “Deep State”, o Estado Profundo dos sistemas de informação norte-americanos, liderados pela CIA e pela NSA, que conduzem uma espécie de diplomacia própria fora do controle presidencial.

 Você encontra “A Era da Certeza”, no formato de mídia digital, na Estante Virtual da editora Amazon, ao custo de US$ 5 (cerca de 30 reais).