Trabalhadores e trabalhadoras da Vale enterram reforma trabalhista

Publicado 11/12/2018
Organização, unidade e resistência garantiram aos mais de 60 mil trabalhadores e trabalhadoras da Vale do Rio Doce de todo ao país o direito de continuar recebendo pelas horas in itinere, pagamento do tempo gasto pelo trabalhador entre sua residência e o local de trabalho.
A vitória consta no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2018/2019 que foi mediado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e assinado no último dia 5 de dezembro entre a empresa e os sindicatos dos trabalhadores e trabalhadoras da Extração do Ferro e Metais Básicos de Marabá e regiões (Metabase/PA) e da Indústrias de Extração de Ferro e Metais Básicos de Belo Horizonte (Metabase/BH).
Direito que acaba com a reforma trabalhista em vigor desde novembro do ano passado, as horas in itinere representa um alto valor na composição final dos salários. Os sindicatos indicam que a retirada deste direito representaria a perda que variaria entre 9% a 30% para as categorias.
Horas in itinere vira Prêmio de Assiduidade
Pelo acordo, os trabalhadores receberão o “Prêmio de Assiduidade”, antiga horas in itinere, por dois anos, com o compromisso da Vale de renovação por mais dois – pela legislação nenhum acordo coletivo pode ultrapassar o período de dois anos. O “Premio Assiduidade” será pago semestralmente de forma antecipada. Ou seja, em janeiro, os trabalhadores receberão adiantado um valor global relativo aos primeiros seis meses de 2019.
Portal CTB – Com informações das agências