STF tende a referendar decisão da segunda turma que declarou Sergio Moro suspeito para julgar Lula

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta quinta-feira (22) se 14 recursos da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não precisam mais ser julgados. Um desses recursos foi julgado na Segunda Turma, que decidiu por 4 a 1 que o ex-juiz Sergio Moro foi parcial ao condenar o ex-presidente no caso do triplex.

Mas o ministro Edson Fachim, derrotado, apelou para que o julgamento fosse a plenário, o que significa anular a decisão da segunda turma. Quatro juízes já votaram até as 17h25. O próprio Fachim, que repetiu o voto dado no julgamento da segunda turma, e os ministros Gilmar Mendes, Kassio Nunes Marques e Alexandre de Morais, que votaram pela suspeição do chefe da República de Curitiba.

O placar que está sendo desenhado no STF é claramente pela manutenção da decisão já tomada pela segunda turma, o que significa a declaração de suspeição do ex-juiz Sergio Moro.

Que Moro não foi um juiz imparcial a chamada operação Vaza Jato, que revelou as mensagens trocadas entre Moro e os procuradores da força tarefa da Lava Jato, demonstrou fartamente.

A operação Lava Jato foi na verdade uma grande armação para viabilizar o golpe de 2016, bem como forjar a condenação e a prisão de Lula ao arrepio da Lei para eleger Jair Bolsonaro.

Por trás do golpe estavam os EUA, que espionaram a ex-presidente Dilma e empresas como a Odebrecht (que foi desmantelada) e a Petrobras e instruíram o juiz Moro e a força tarefa instalada em Curitiba, que esteve perto de embolsar U$ 2,5 bilhões extorquidos da Petrobras pelo imperialismo, mas foi impedida pelo ministro Alexandro de Morais, do STF.

A ação amplia a liberdade do ex-presidente Lula e restaura todos os direitos civis que lhe foram arbitrariamente subtraídos a partir do golpe jurídico comandado pelo ex-juiz Moro, que hoje é sócio-funcionário de uma multinacional dos EUA.

Umberto Martins

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