Sem ditadura militar o Salário Mínimo seria de R$ 2,5 mil

Publicado 04/04/2019
Dias atrás, em reunião na Fiesp, o general Mourão desceu a lenha na política de valorização do salário mínimo, uma conquista da luta unificada das centrais, consagrada no governo Lula – que melhorou a vida de milhões de brasileiros pobres, sobretudo aposentados rurais – que o governo Bolsonaro quer liquidar. O vice do capitão foi efusivamente aplaudido por uma plateia de 700 empresários que não gostam do cheiro do povo e ainda sonham com o retorno da escravidão.
Atacar o Salário Mínimo está se transformando numa especialidade macabra dos militares. A ditadura dos generais, instalada em 1964 com apoio dos EUA e do empresariado, promoveu provavelmente o mais duro arrocho da nossa história. O valor do Salário Mínimo alcançaria R$ 2,5 mil se o país não tivesse passado pelo pesadelo do regime militar, que torturou, matou, amordaçou os sindicatos, prendeu e perseguiu milhares de trabalhadores e trabalhadoras para aplastar a resistência do povo ao retrocesso.
Veja o vídeo produzido pela Agência Sindical: