Presença corajosa da presidenta Dilma no Senado muda voto de senadores. Assista!

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) garante em depoimento aos Jornalistas Livres que o impeachment será derrotado no Senado Federal.

Ele acredita que depois do corajoso depoimento da presidenta Dilma Rousseff no Senado, nesta segunda-feira (29), já existem 33 senadores com o voto consumado contra o impeachment.

Assista Requião falando aos Jornalistas Livres 

“Hoje eu acredito que nós vamos para 33 patriotas, esclarecidos, que não querem ver o Brasil numa guerra civil, com essas medidas alucinadas que o governo provisório está mandando para o Congresso”, afirma Requião.

Em uma entrevista ao Mídia Ninja, o senador Telmário Mota (PDT-RR) diz que as respostas de Dilma dirimiram todas as sus dúvidas. Ele afirmou que Dilma pode sofrer uma “cassação política”, já que não tem crime de responsabilidade.

“O PMDB saiu (do governo) e tirou a governabilidade, mas agora com a possibilidade de ela voltar. Agora ela sabe quem é quem e vai trabalhar com aqueles que têm compromisso com a nação”, reforça.

Veja o depoimento de Telmário Mota ao Mídia Ninja 

O senador Acir Gurgacz (PDT-PR) também mudou seu voto. “Entendo que não há crime de responsabilidade fiscal por causa das pedaladas, mas a questão é mais pela governabilidade, pelo interesse nacional”, afirma. Ele garantiu que depois do depoimento de Dilma, vai votar contra o impeachment.

Eleito pelo PMDB do Distrito Federal, o senador Hélio José, fez um questionamento sobre as políticas que mexem com os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras à presidenta. “A senhora é a favor da reforma da previdência no tocante à restrição aposentadoria invalidez e auxílio doença?”

Dilma respondeu que “sempre é possível melhorar a legislação”, defendeu a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e disse discordar de que o negociado possa prevalecer sobre o legislado. Satisfeito, o senador garante em sua rede social que votará contra o impeachment.

Os três senadores que mudaram de voto denunciam invasões e ameaças em suas páginas de Facebook.

Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

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