Plenária Nacional do setor dos Transportes é nesta terça-feira (08) rumo ao Dia de Paralisações

Trabalhadores e trabalhadoras do setor de transporte realizam, na próxima terça-feira (08), uma grande Plenária Nacional, a partir das 10h, na quadra do Sindicato dos Bancários, em São Paulo.

O objetivo é organizar os modais do setor para o Dia Nacional de Paralisações e Greves, marcado para o 11 de novembro pelas centrais sindicais. Os sindicalistas querem chamar a atenção do País para os riscos que corre a classe trabalhadora com o avanço da reforma da Previdência e Trabalhista no Congresso e medidas como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 241/2016), agora a PEC 55 no Senado,  apelidada de PEC da Morte.

Para os sindicalistas, o presidente Temer com o apoio de parlamentares descomprometidos com os interesses do povo e da Nação, aceleram no Congresso Nacional Projetos de Leis que desfiguram legislações e retiram direitos consagrados na Constituição Federal de 1988.

O presidente Central dos trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no esatdo de São Paulo (CTB-SP), convocou todos os presidentes e dirigentes das federações do setor de transporte a participarem.  “Metroviários, ferroviários, motoristas, entre outras, são fundamentais para o sucesso da mobilização, só assim podemos parar o País contra esses ataques aos direitos trabalhistas”, afirmou Onofre Gonçalves, presidente da CTB São Paulo”, convocou o dirigente que também é metroviário.

Aliada fiel a esta avalanche de maldades, a imprensa cumpre seu papel histórico de porta voz das classes dominantes no Brasil. Por sistematicamente veicular informações tendenciosas para confundir e deformar a opinião pública. “O discurso é o mesmo de sempre, de que é preciso mudar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ouvseja flexibilizar ou extinguir direitos trabalhistas”, afirma Onofre.

As centrais sindicais travam uma luta sem precedentes contra a PEC 55 e sua aprovação no Senado. Para os sindicalistas apelidade de PEC é um exemplo claro da “subserviência” deste governo, na medida em que propõe congelar por 20 anos os investimentos públicos.

“As propostas de privatizações das riquezas nacionais vão de encontro aos interesses dos grandes cartéis empresariais internacional, com isso, os agrupamentos econômicos crescem, assumem papel de domínio sob o Estado e a importância da maioria da população decresce vertiginosamente. Não podemos concordar com esses retrocessos”, garante o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestre (CNTTT), Omar José Gomes.

Portal CTB