Para economista, é fundamental eleger parlamentares comprometidos com a nação

O economista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, José Carlos de Assis visitou a CTB nesta quinta-feira (17) para conversar sobre a Frente pela Soberania e o Movimento pela Democratização do Congresso Nacional. Criado por um grupo de nacionalistas progressistas para transforma o Congresso Nacional na casa do povo novamente.

O movimento pretende apoiar “candidatos que se comprometam com um projeto de desenvolvimento que defenda os interesses nacionais e da classe trabalhadora”, explica Assis.

“Vivemos uma crise sem precedentes. As instituições da República estão falidas e sem credibilidade”. E, complementa o economista, “como vai haver regeneração se os poderes estão carcomidos?”

Para ele, a única instituição que pode fazer essa regeneração política, econômica e social é o Congresso Nacional. Portanto, Assis afirma que o movimento criado por um grupo de ativistas políticos e intelectuais pretende jogar peso na eleição do maior número possível de parlamentares progressistas.

“A formação do Congresso atual é altamente reacionária e contra os interesses populares e nacionais”, acentua. “E não adianta eleger alguém progressista para o Executivo, se tivermos um Congresso igual a esse, que trabalha para beneficiar o capital especulativo”.

Por isso, reforça, “estabelecemos dez metas a serem seguidas para que possamos dar nosso apoio a candidatos à Câmara dos Deputados e ao Senado”. De acordo com ele, “a proposta é regenerar a política brasileira elegendo pessoas comprometidas com o país”.

Ele conta ainda que no site da Frente pela Soberania (www.frentepelasoberania.com.br) há um acompanhamento de como votaram os 594 parlamentares (513 deputados federias e 81 senadors) depois do golpe de Estado de 2016, principalmente sobre os temas que mais interferem na vida da classe trabalhadora.

Uma política de pleno emprego, de combate à intromissão de banqueiros na política e na vida do país, apoio à agricultura familiar e à expansão das universidades públicas federais e uma política diferenciada para as pequenas empresas, estão entre as propostas do movimento para que os candidatos avaliem.

“Só terá nosso apoio aqueles que abraçarem essas propostas e, principalmente, encamparem a ideia de um plebiscito revogatório das leis aprovadas com Michel Temer na Presidência”, diz. E acentua que a Emenda à Constituição 95, que congela investimentos nas áreas sociais e os salários dos servidores por 20 anos, dever ser prioridade para a revogação.

Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

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