O “resfriadinho” de Jair Bolsonaro já provocou mais de 8 mil mortes no Brasil

Medical staff push a patient on a gurney to a waiting medical helicopter at the Emile Muller hospital in Mulhouse, eastern France, to be evacuated on another hospital on March 17, 2020, amid the outbreak of the new Coronavirus, COVID-19. - A strict lock down requiring most people in France to remain at home came into effect at midday on March 17, 2020, prohibiting all but essential outings in a bid to curb the coronavirus spread. The country has reported 148 deaths from the virus, a number that health experts warn could soar in the coming days, seriously straining the hospital system. (Photo by SEBASTIEN BOZON / AFP)

A pandemia do coronavírus continua avançando rapidamente em todo o território brasileiro e já soma mais de 8 mil mortes nesta quarta-feira (6), segundo números das secretarias estaduais de saúde apurados pelo G1. O número de casos registrados subiu a 121.600, mas é notório que as estatísticas oficiais não captam toda a realidade, obscurecida pela falta de testes. O número real de infectados é muito maior.

A aceleração do ritmo da expansão da “gripezinha” de Bolsonaro nos últimos dias é atribuída pela comunidade científica e os profissionais da saúde ao relaxamento da quarentena em vários estados e cidades, com destaque para São Paulo, onde o número de vítimas fatais já ultrapassou a casa dos 3 mil, o que fez o governador João Doria decretar luto estadual.

O presidente da República tem inegável responsabilidade na disseminação do vírus e nas mortes, pois na prática revela-se um grande aliado do coronavírus ao confrontar a ciência e as orientações da OMS e criticar o isolamento social, estimulando com atos e palavras aglomerações e contatos sem os necessários cuidados, como se viu durante a manifestação golpista de domingo (3) diante da Esplanada dos Ministérios em Brasília.

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