Desindustrialização: Brasil tem 40 anos de regressão de sua estrutura produtiva

No vídeo abaixo, o professor do CESIT/UNICAMP Denis Maracci aborda a intensa industrialização do Brasil entre 1930 e e fins de 1970, se tornando a oitava maior economia do mundo.

O país conseguiu com sucesso incorporar todo o padrão da Segunda Revolução Industrial, abarcando a química, petroquímica e metalmecânica. Isso foi possível através do protagonismo do Estado brasileiro.

A partir dos anos 1980 o Brasil perdeu a capacidade de acompanhar o ritmo de desenvolvimento. Outras partes da periferia, tal como China e Coréia do Sul, aproveitaram as oportunidades geradas no processo de globalização.

Nos últimos 40 anos o Brasil vivenciou uma regressão estrutural de sua base produtiva.

No processo de globalização vê-se uma nova espacialização e a promoção de uma nova divisão internacional do trabalho. O Brasil ficou de fora deste processo da Terceira Revolução Industrial e mais ainda agora com a Quarta Revolução.

No debate transmitido por videoconferência no dia 24/04/2020, o professor Denis Maracci detalha os fatores que levaram o país a um acelerado processo de desindustrialização, com consequências graves para o nosso desenvolvimento.

A sala virtual de debates foi uma iniciativa da CTB e da CGTB e contou com a participação de Fátima Viana, da FUP e de Flauzino Antunes, do Sindicato dos Economistas do DF.

Assista o vídeo:

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