Adilson Araújo: “Bolsonaro foi contra o auxílio emergencial e temos que desmascará-lo”

As centrais sindicais repudiam a redução do auxílio emergencial proposta pelo presidente Jair Bolsonaro. Nesta quinta-feira (17) as entidades lançaram a campanha #600peloBrasil e “Bota pra votar já, Maia”. Um abaixo-assinado, também de iniciativa das centrais, colhe apoio para que o auxílio seja prorrogado até o final do ano e sem redução. “Bolsonaro foi contra o auxílio emergencial e temos que desmascará-lo”, declarou Adilson Araújo, presidente da CTB.

“O governo capitaliza o efeito positivo do benefício, mas quem brigou com ele foram as centrais, os movimentos sociais”,  completou Adilson. A movimentação das centrais inicia na próxima semana reuniões com os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia,  e do Senado, Davi Alcolumbre. Também buscam apoio de estados e municípios ressaltando que por causa do auxílio emergencial a economia nacional ainda mantém uma sobrevida.

Jair Bolsonaro editou Medida Provisória no início de setembro prorrogando o auxílio reduzindo o valor e adotando medidas que podem excluir 6 milhões de pessoas do recebimento do auxílio. Na avaliação das centrais, a MP precisa ser debatida para que seja alterado o texto original apresentado pelo governo federal.

Railídia Carvalho