Justiça determina reintegração de operários demitidos ilegalmente pela CSN

Desembargadora mantém decisão e Companhia Siderúrgica Nacional tem até o dia 3 para reintegrar os funcionários

O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense conquistou mais uma vitória na Justiça no final da tarde de segunda-feira (27). Antes mesmo de assumir a entidade, o presidente Edimar Miguel e a nova diretoria da entidade vêm travando uma briga contra a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) a reintegração de nove funcionários, entre eles diretores, que foram demitidos em abril após integrarem a comissão que negociou com a direção da empresa melhores salários, benefícios e condições de trabalho.

A desembargadora Rosana Salim Villela manteve a decisão da juíza Monique da Silva Caldeira Kozlowski de Paula, da 2ª Vara do Trabalho de Volta Redonda, favorável aos metalúrgicos. Com a decisão, a CSN tem que reintegrar e fazer o exame de readmissão dos nove funcionários até o dia 3 de março de 2023.

“Não vamos desistir nunca de lutar pelos direitos dos trabalhadores”, comentou o presidente do Sindicato, Edimar (foto), que também é funcionário da Companhia. “Essa é mais uma grande vitória para a categoria e, principalmente, para os metalúrgicos que foram demitidos injustamente”, acrescentou. “Foram meses de angústia para esses homens de aço, que perderam o sustento de sua família, mas hoje, mais uma vez a justiça foi feita e vencemos. Então, homens e mulheres de aço, peço o seu apoio e voto de confiança nessa nova gestão, que veio para cumprir o seu papel de defender sempre o trabalhador”.