Sindicato dos Servidores denuncia problemas na Saúde de Poços de Caldas

O Sindicato dos Servidores Públicos de Poços de Caldas (Sindserv) oficiou a prefeitura municipal após constatar a má qualidade de insumos direcionados às instituições de Saúde da cidade. A medida foi tomada depois de reunião realizada no dia 7 de fevereiro com servidores da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do Hospital Margarita Morales e do Samu. O Sindicato também denuncia o baixo número de profissionais de saúde contratados para o atendimento à população.

Durante o encontro, servidores relataram que grande parte do material  de primeiros socorros ou de atendimento na área de urgência e emergência, enviado pela administração, não está de acordo com as necessidades do atendimento.

Segundo eles, os insumos são de má qualidade e dificultam a realização de procedimentos. “Tudo isso compromete o atendimento aos pacientes da rede SUS e coloca em risco a capacidade do profissional de exercer e executar sua função com segurança durante as manobras”, afirma Marieta Carneiro, presidenta do Sindserv. 

A quantidade de servidores que trabalham no setor da Saúde, principalmente nos pronto-atendimentos, é outro problema levantado.  O número é insuficiente para a demanda das situações de urgência e emergência. Apesar dos poucos trabalhadores, há uma determinação para que os servidores não façam as horas extras que atualmente já estão habituados. Para o Sindicato, seria necessária a contratação de novos profissionais através de concurso público. “A Prefeitura não abre concurso há anos pelo fato de sermos seletistas, e o projeto estatutário proposto pela administração está em processo de análise na Câmara Municipal”, explica a sindicalista.

Servidores também relataram que os novos critério adotados pela administração municipal trouxeram dificultam o acesso ao material de trabalho. Outra denúncia diz respeito à saúde dos servidores e da população: o dosímetro, aparelho que mede a radiação do ambiente, não é trocado há anos em uma das instituições, o que coloca os profissionais e pacientes em sérios riscos de contaminação.

Frente à gravidade dos relatos, o Sindserv tem tentado agendar uma reunião com a Secretaria de Saúde desde o dia 7 de fevereiro, porém até o momento não obteve retorno da administração. “Isso compromete ainda mais a prestação de serviço, colocando em risco os profissionais”, afirmou Marieta.

 

Com informações da Imprensa do Sindicato

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