Levantamento indica que rejeição a Bolsonaro cresce na mesma proporção é que surgem os escândalos de corrupção e chegou ao recorde histórico.
Por Plinio Teodoro
O desespero de Jair Bolsonaro (Sem partido), embasando teorias de conspiração de baixo nível criadas pelo gabinete do ódio, tem um motivo: a rejeição a ele cresce na mesma proporção que os escândalos de corrupção são desnudados.
Pesquisa encomendada pelo Confederação Nacional dos Transportes (CNT) junto à MDA revela que o índice de rejeição de Bolsonaro bateu 63%, o maior índice desde a primeira pesquisa, realizada em fevereiro de 2019.
Após chegar a 55% no primeiro pico da pandemia, em maio de 2020, o índice caiu a 43% em outubro e, desde então, tem subido exponencialmente, batendo 51% em fevereiro e chegando aos atuais 63% – contra 34% que dizem apoiar o presidente.
O governo também bateu recorde com 48% de avaliação negativa (ruim e péssimo) – 22,7% avaliam como regular e 27,7% como ótimo ou bom.
A pesquisa foi realizada em os dias 1º e 3 de julho e ouviu 2.002 brasileiros em 137 cidades nas cinco regiões do Brasil. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.