“O mandato terá caráter coletivo e será um instrumento para a mobilização da cidadania”, afirma o candidato Vicente Selistre

Na reta final para o 1º turno das eleições de 2022, o Portal CTB dá continuidade à publicação de uma série de entrevistas com candidatos e candidatas apoiados pela militância da Central ligados ao sindicalismo classista e à defesa da classe trabalhadora.

Em nossa décima primeira entrevista, conversamos com o sindicalista Vicente Selistre, candidato a deputado federal pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Rio Grande do Sul (RS) e vice-presidente licenciado da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Leia a íntegra abaixo:

Portal CTB Por favor, conte-nos um pouco sobre as principais propostas e projetos de sua candidatura e sobre sua trajetória política. 

Vicente Selistre: Sou sapateiro, sindicalista e advogado. Fui vereador em Campo Bom (RS) entre 1997 e 2000 e deputado federal suplente, tendo assumido a Câmara Federal em 2011 e 2012. Milito no PSB desde 1991 e filiei-me a ele em 1994. 

Também fui presidente do Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom, vice-presidente da Federação dos Sapateiros do Rio Grande do Sul e atualmente sou vice-presidente licenciado do sindicato e da CTB, além de vice-presidente da União internacional Sindical dos Trabalhadores Têxteis, Couro e Calçado para a América Latina (UIS TEXCAL).

Quando no mandato de vereador, no curto prazo na Câmara Federal e nas vezes em que fui candidato à prefeito de Campo Bom, sempre fui coerente na defesa do ideário socialista democrático, na mobilização e no protagonismo consciente das massas populares, da democracia, do desenvolvimento econômico com igualdade, cidadania, conhecimento e sustentabilidade.

Portal CTB — Para você, qual a importância dos trabalhadores e das trabalhadoras ocuparem as Casas Legislativas? 

Vicente Selistre: A candidatura tem como objetivo lutar por uma sociedade socialista baseada nos princípios da justiça, da democracia, da liberdade e da paz, levando uma mensagem — através de organizações coletivas e da institucionalidade — que eleve o nível de consciência das pessoas, em especial das mais vulneráveis, para que se apropriem da informação, do conhecimento e do sentimento de poderem ser sujeitos de sua história, construindo um projeto de forma participativa, direta, coletiva, cooperada, socializada e social e economicamente inclusiva.

O mandato terá caráter coletivo e será um instrumento para conscientização, organização e mobilização da cidadania com base no aprofundamento e na intensidade da vida democrática, com plena transparência na gestão pública, participação popular com pluralidade, diversidade e rigidez ética no respeito aos princípios partidários, humanistas e aos princípios da coisa pública — legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.