A contagem regressiva da crise mundial

Para entender um pouco mais a impotência do Banco Central para enfrentar a apreciação cambial, é importante uma pequena retrospectiva sobre o que foi a crise de 1929. Há inúmeros paralelos entre ciclos de crise – mesmo que em períodos muito distintos.

Primeiro, grandes mudanças tecnológicas exigindo recolocação do capital para as novas atividades. Depois, uma enorme movimentação no sistema financeiro, tornando-se cada vez mais globalizado e com ferramentas cada vez mais sofisticadas para aproveitar o momento.

Com o tempo, os gestores financeiros aprendem a operar em vários mercados e a desenvolver análises de risco cada vez mais complexas, tornando-os cada vez mais imprudentes. Por exemplo, aplicam no mercado 1 achando que se houver uma queda nele, será compensada por uma alta no mercado 2. Com o tempo esses modelos tornam-se cada vez mais complexos, passando aos gestores a impressão de que os hedges (essa maneira de se segurar em vários mercados) garantem a segurança absoluta.

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A moratória da Grécia

Aconteceu. Anteontem, a tão esperada, tantas vezes prevista, moratória grega foi oficialmente endossada pelos líderes da zona do euro na cúpula de emergência realizada em

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