Cresce a intolerância fascista na Europa

O Parlamento Europeu aprovou nesta quarta-feira (18) uma nova lei de imigração que afronta direitos humanos elementares e estimula e intensifica a intolerância contra os estrangeiros, sobretudo africanos. Entre as medidas draconianas previstas destaca-se a ampliação do prazo de detenção de imigrantes ilegais para 18 meses. Até mesmo crianças podem permanecer presas.
A nova lei foi aprovada por 369 votos a 197, com 106 abstenções. Trata-se de uma “imoralidade”, conforme sublinhou o deputado Paulo Casaca, membro do Parlamento Europeu pelo Partido Socialista Português (PSP), que votou contra a proposta. Além das novas normas, a União Européia está cogitando deportar milhões de iraquianos que buscaram no velho continente um refúgio para os horrores provocados pela guerra imperialista contra seu país deflagrada em 2003 pelos Estados Unidos. A deportação de iraquianos pode significar, para muitos, uma sentença de morte. 
“Pior que um assassino” ]

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Conic denuncia despejo de familias maias

A Coordenação Nacional Indígena e Camponesa (Conic) denunciou, em nota divulgada na última sexta-feira (13), o desalojamento violento de 125 famílias do povo Maia na fronteira com La Candona no México, sob o pretexto de preservação de áreas protegidas ou de reserva ambiental. A entidade convoca todas as organizações irmãs para expressar solidariedade às famílias que perderam tudo e agora necessitam de comida e roupa.

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Evo Morales: A vergonha da política migratória européia

Até o fim da 2ª Guerra Mundial, a Europa foi um continente de emigrantes. Dezenas de milhões de europeus vieram às Américas para colonizá-las, escapar da fome, das crises financeiras, das guerras e totalitarismos europeus, da perseguição a minorias étnicas. Hoje, acompanho com preocupação o processo da chamada diretiva de retorno. Tal como a conhecemos hoje, é uma diretiva da vergonha.

Por Evo Morales Ayma*

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Representatividade dos sindicatos cresce na China

No dia 1º de outubro de 2007, a Assembléia Nacional Popular da China aprovou uma nova legislação trabalhista, que ampliou os direitos da classe trabalhadora e fortaleceu o movimento sindical. A decisão do parlamento foi precedida de intenso debate. Mais de 200 mil sugestões foram encaminhadas, principalmente por trabalhadores, em sua maioria visando o aperfeiçoamento das normas.

As multinacionais, especialmente as norte-americanas, também se mobilizaram, promovendo forte pressão contra as mudanças. Foi uma luta em que a contradição entre os interesses dos capitalistas e dos assalariados ficou nítida, um capítulo da luta de classes que teve um final feliz para os trabalhadores e trabalhadoras: o governo e o parlamento não cederam ao patronato. Também neste caso, como na política econômica, a China fez uma opção soberana e oposta à do capitalismo neoliberal, que tem se pautado pela desregulação, flexibilização e crescente precarização das relações entre capital e trabalho.

A nova lei entrou em vigor em janeiro deste ano e uma das razões para o desfecho positivo é o fato de que o presidente da Assembléia Nacional Popular, Wang Zhaoguo, é também um destacado dirigente sindical, conforme assinalou  (o Pedro), membro do Departamento Internacional da Federação Nacional de Sindicatos da China, em entrevista concedida ao jornalista Umberto Martins, assessor da CTB, durante o Encontro Sindical Nossa América, realizado na capital do Equador (Quito) nos dias 5 a 7 de maio.

Leia abaixo a íntegra da entrevista:

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“Ser sindicalista é muito perigoso na Colômbia”.

Os ventos da mudança parecem soprar com força na América Latina, abalando os alicerces da ordem imperialista hegemonizada pelos Estados Unidos, mas por enquanto ainda não alcançaram a Colômbia, governada por um testa de ferro de Washington. Em entrevista concedida em Quito ao jornalista e assessor da CTB Umberto Martins, o sindicalista Alfonso Velasque, integrante do Comitê Executivo Nacional da CUT-Colômbia, fala sobre a difícil situação do movimento sindical naquele país. Leia abaixo:

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Moção de solidariedade e pela liberdade de sete cidadãos peruanos detidos e acusados falsamente de terroristas

Encontro Sindical Nossa América

Moção de solidariedade e pela liberdade de sete cidadãos peruanos detidos e acusados falsamente de terroristas

Considerando:
1.    Em fevereiro de 2008, na fronteira peruano-equatoriana, foram detidos sete cidadãos peruanos que retornavam do Congresso da Coordenadora Continental Bolivariana realizado na cidade de Quito.

2.    O governo peruano de Alan Garcia prendeu essas sete pessoas sob a falsa acusação de terrorismo e, mesmo sem abertura de processo judicial, elas foram encarceradas no presídio Castro Castro, de Canto Grande, Lima e Santa Mônica de Callao.

3.    Os presos são pesoas que pertencem a organizações sindicais, populares e políticas, que embora divergindo das políticas governamentais estão amparados pelo Artigo 2º da Constituição, que garante o directo à liberdade de expressão, opinião e pensamento.

Por tudo isto, o Encontro Sindical Nossa América decide:

1.    Expresar nossa solidariedade com os sete companheiros (as) detidos (as) e exige do governo peruano a liberdade de: María Socorro Gabriel Segura, Carmen Asparrent Rivero, Guadalupe Hilario Rivas, Armida Valladares Jara, Damaris Velazco Huiza, Meliza Patiño Hinostroza y Roque Gonzales La Rosa.

MOCIÓN DE SOLIDARIDAD Y DE LIBERTAD PARA SIETE CIUDADANOS (AS) PERUANOS (AS) DETENIDOS Y ACUSADOS FALSAMENTE DE TERRORISTAS.

Considerando:

1.    El pasado mes de Febrero en la frontera peruano-ecuatoriana fueron detenidos siete ciudadanos y ciudadanas peruanos y peruanas en circunstancias en que retornaban a Perú después de haber asistido al Congreso de la Coordinadora Continental Bolivariana realizado en la ciudad de Quito.

2.    El Gobierno peruano del señor Alan García, procedió a la detención de estas siete personas acusándolas falsamente de cometer el delito de terrorismo y sin haber sido sometido a un debido proceso judicial, hoy se encuentran en las cárceles “Castro Castro” de Canto Grande, Lima y “Santa Mónica” del Callao.

3.    Los detenidos son personas que pertenecen a organizaciones sindicales, populares y políticas que si bien es cierto, discrepan con la política gubernamental, están amparados por el Artículo 2º de la Constitución Política que garantiza el derecho a la libertad de expresión, opinión y pensamiento.

Por estos considerandos el Encuentro Sindical Nuestra América ACUERDA:

1.    Expresar nuestra solidaridad con los siete compañeros (as) detenidos y solicita al Gobierno peruano la libertad de: María Socorro Gabriel Segura, Carmen Asparrent Rivero, Guadalupe Hilario Rivas, Armida Valladares Jara, Damaris Velazco Huiza, Meliza Patiño Hinostroza y Roque Gonzales La Rosa.

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