O desafio da classe trabalhadora na luta pelo desenvolvimento nacional

(Versões em espanhol e inglês abaixo)

Sufocada pelo bloqueio econômico, que foi reforçado ao longo dos últimos anos, Cuba vive nesses dias uma “situação excepcional”, conforme definiu o presidente da heroica ilha caribenha, Miguel Díaz-Canel Bermúdez.

O país enfrenta dois sérios problemas. Ao lado da crise energética, que se arrasta desde o último dia 18, se desenvolve a fase de alarme ciclônico para as províncias orientais. No domingo (20), o país foi atingido pelo furacão Oscar, com ventos de até 130 quilômetros por hora.

Resiliência revolucionária

Tudo isto exige sacrifícios redobrados do povo, que tem demonstrado notável resiliência revolucionária diante de períodos tempestuosos como o atual.

A situação seria diferente se Cuba não enfrentasse o criminoso bloqueio econômico imposto há mais de seis décadas pelos Estados Unidos e intensificado pelos governos Trump e Biden.

Condenadas reiteradamente pela assembleia geral da ONU, sempre por esmagadora maioria, as sanções imperialistas já resultaram em prejuízos acumulados num valor superior a US$ 1 trilhão.

Afetam as relações econômicas cubanas de forma mais ampla na medida em que têm um alcance extraterritorial, ou seja, são extensivas a empresas e governos de outros países que mantêm relação com a ilha socialista.

Não há justificativa plausível para a nefasta retaliação, fruto do ódio ideológico suscitado na burguesia imperialista contra a orientação socialista da ilha rebelde do Caribe.

Estratégia criminosa

O objetivo é impor o estrangulamento econômico para gerar insatisfação social e provocar uma crise política que possa abrir caminho à restauração do capitalismo e da dependência econômica.

Há que se lembrar que, antes da revolução consumada no réveillon de 1959 contra a ditadura de Fulgência Batista, Cuba não era muito mais que um cassino dos EUA, um bordel de luxo frequentado e dominado por mafiosos dos EUA, como sugere o filme O poderoso chefão (2), dirigido por Francis Ford Coppola.

A estratégia criminosa de Washington atenta contra o direito internacional e os direitos humanos do povo cubano, viola a soberania nacional e o direito à autodeterminação das nações.

Em nome da classe trabalhadora brasileira, a CTB reitera sua total solidariedade ao povo e ao governo cubano, exige que se respeite a vontade majoritária das Nações Unidas para colocar um ponto final no bloqueio econômico e expressa sua convicção e desejo de que a “situação excepcional” seja superada o quanto antes e Cuba prossiga no seu caminho soberano e revolucionário.

Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

 

Versão em espanhol

La CTB expresa solidaridad con Cuba y exige fin del bloqueo imperialista

Asfixiada por el bloqueo económico, reforzado en los últimos años, Cuba vive actualmente una “situación excepcional”, según la definió el presidente de la heroica isla caribeña, Miguel Díaz-Canel Bermúdez.

El país enfrenta dos problemas graves. Paralelamente a la crisis energética que se prolonga desde el día 18, se desarrolla la fase de alarma ciclónica en las provincias orientales. El domingo (20), el país fue azotado por el huracán Oscar, con vientos de hasta 130 kilómetros por hora.

Resiliencia revolucionaria
Todo esto requiere redoblados sacrificios por parte del pueblo, que ha demostrado una notable resiliencia revolucionaria ante períodos tormentosos como el actual.

La situación sería diferente si Cuba no enfrentara el criminal bloqueo económico impuesto hace más de seis décadas por Estados Unidos y recrudecido por los gobiernos de Trump y Biden.

Condenadas repetidamente por la asamblea general de la ONU, siempre por una abrumadora mayoría, las sanciones imperialistas ya han resultado en pérdidas acumuladas por valor de más de un billón de dólares.

Afectan a las relaciones económicas cubanas de manera más amplia al tener un alcance extraterritorial, es decir, se extienden a empresas y gobiernos que mantienen relaciones con la isla socialista.

No hay ninguna justificación plausible para la odiosa represalia, resultado del odio ideológico despertado en la burguesía imperialista contra la orientación socialista de la rebelde isla caribeña.

Estrategia criminal
El objetivo es imponer el estrangulamiento económico para generar insatisfacción social y provocar una crisis política que podría allanar el camino para la restauración del capitalismo y la dependencia económica.

Hay que recordar que, antes de la revolución que se produjo en la Nochevieja de 1959 contra la dictadura de Fulgencio Batista, Cuba era un casino estadounidense, un burdel de lujo frecuentado y dominado por mafiosos, como sugiere la película El Padrino (2), dirigida por Francis Ford Coppola.

La estrategia criminal de Washington viola el derecho internacional y los derechos humanos del pueblo cubano, violando la soberanía nacional y el derecho a la autodeterminación de las naciones.

En nombre de la clase trabajadora brasileña, la CTB reitera su total solidaridad con el pueblo y el gobierno cubano, exige que se respete la voluntad mayoritaria de las Naciones Unidas de poner fin al bloqueo económico y expresa su convicción y deseo que la “excepcional situación” sea superada lo antes posible y Cuba continúe su camino soberano y revolucionario.

Adilson Araújo, presidente de la CTB (Central de los Trabajadores y Trabajadoras de Brasil)

 

Versão em inglês

The CTB expresses solidarity with Cuba and demands an end to the imperialist blockade

Suffocated by the economic blockade, reinforced in recent years, Cuba is currently experiencing an “exceptional situation,” as defined by the president of the heroic Caribbean island, Miguel Díaz-Canel Bermúdez.

The country faces two serious problems. In parallel to the energy crisis that has been going on since the 18th, the cyclonic alarm phase is developing in the eastern provinces. On Sunday (20), the country was hit by Hurricane Oscar, with winds of up to 130 kilometers per hour.

Revolutionary resilience
All this requires redoubled sacrifices on the part of the people, who have demonstrated remarkable revolutionary resilience in the face of stormy periods like the current one.

The situation would be different if Cuba did not face the criminal economic blockade imposed more than six decades ago by the United States and intensified by the Trump and Biden governments.

Repeatedly condemned by the UN General Assembly, always by an overwhelming majority, the imperialist sanctions have already resulted in accumulated losses worth more than a trillion dollars.

They affect Cuban economic relations more broadly by having an extraterritorial reach, that is, they extend to companies and governments that maintain relations with the socialist island.

There is no plausible justification for the odious retaliation, the result of the ideological hatred aroused in the imperialist bourgeoisie against the socialist orientation of the rebellious Caribbean island.

Criminal strategy
The objective is to impose economic strangulation to generate social dissatisfaction and provoke a political crisis that could pave the way for the restoration of capitalism and economic dependence.

It must be remembered that before the revolution that took place on New Year’s Eve 1959 against the dictatorship of Fulgencio Batista, Cuba was an American casino, a luxury brothel frequented and dominated by mobsters, as suggested by the film The Godfather (2), directed by Francis Ford Coppola.

Washington’s criminal strategy violates international law and the human rights of the Cuban people, violating national sovereignty and the right to self-determination of nations.

On behalf of the Brazilian working class, the CTB reiterates its total solidarity with the Cuban people and government, demands that the majority will of the United Nations to end the economic blockade be respected and expresses its conviction and desire that the “exceptional situation” be overcome as soon as possible and Cuba continue its sovereign and revolutionary path.

Adilson Araújo, president of the CTB (Central of Workers of Brazil)

Adilson Araújo