Eleições 2022: Lula amplia vantagem sobre Bolsonaro no 2º turno e venceria por 52% a 34%

Pesquisa sobre eleições 2022 mostra ex-presidente Lula disparando nas intenções de voto em eventual segundo turno contra Jair Bolsonaro

São Paulo – Pesquisa PoderData divulgada nesta quarta-feira (14) mostra vantagem de 18 pontos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre Jair Bolsonaro num cenário de segundo turno das eleições presidenciais 2022. O instituto aponta um salto de 11 pontos percentuais de Lula em cerca de um mês. Além de queda de dois pontos percentuais de Bolsonaro em relação ao último levantamento, de 17 de março. O ex-presidente aparece agora com 52% das intenções de voto, enquanto o titular do Planalto marca 34%. No estudo anterior do PoderData, Lula tinha 41%, contra 36% das intenções de voto para Bolsonaro.

A mesma pesquisa de hoje mostra, além do crescimento disparado de Lula, que o segundo candidato mais forte para vencer Bolsonaro num eventual segundo turno nas eleições 2022 seria o apresentador Luciano Huck. Num cenário estimulado entre os dois, o empresário e apresentador de TV teve a preferência de 48% dos entrevistados, contra 35% que votariam em Bolsonaro.

A pesquisa apresentou outros virtuais candidatos para a disputa, mas todos ficaram em empate técnico contra o capitão. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), teria 37% e Bolsonaro, 38%. Cenário idêntico, segundo o PoderData, em uma simulação de segundo turno entre o ex-juiz Sérgio Moro (37%) e o atual presidente (38%). Já Ciro Gomes e Bolsonaro empatariam, com 38% das intenções de voto dos entrevistados.

Primeiro turno

Na simulação de primeiro turno da eleição presidencial, Lula também leva a melhor. O petista liderou com 34% das intenções de voto, contra 31% de Bolsonaro. Atrás dos dois, vêm Ciro Gomes e Luciano Huck, ambos com 6%. Na sequência aparecem João Amoêdo (Novo), com 5% das intenções de voto, João Doria (4%), Sérgio Moro (3%) e Luiz Henrique Mandetta, com 2%. Os demais virtuais candidatos não pontuaram.

O levantamento contou com 3.500 entrevistas feitas entre os dias 12 e 14 de abril. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual, para mais ou para menos.

FONTE: RBA