Trabalhadores da Unicamp reunidos em assembleia, na última terça-feira (14), decidiram adiar a avaliação da negociação com a reitoria acerca da reposição da greve em eventos da instituição.
Isso ocorreu porque não chegou às maõs dos trabalhdores o documento da reitoria com o relato da reunião de negociação ocorrida dia 7 de julho e nem o calendário das atividades institucionais em que deveriam ocorrer a reposição. O conteúdo da proposta foi informado na assembleia, mas a categoria continua no aguardo da formalização do mesmo.
A Comissão de Negociação da Greve formada pelos trabalhadores da Unicamp e os diretores do STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp) reuniram-se no dia 08 de julho, com o chefe de gabinete do reitor, prof. Ranali, para negociar a reposição dos dias em greve.
A reitoria insistia desde o início que deveria haver algum tipo de desconto de salários para que os grevistas que tiveram faltas apontadas na frequência, cerca de 130, assumissem a responsabilidade sob a greve, além da reposição do trabalho acumulado.
O STU e o comando a todo momento se contrapuzeram a proposta de desconto, insistindo na reposição do trabalho acumulado, alegando que fazendo o desconto a Unicamp estaria dando um tratamento discriminatório em relação as demais universidades que também fizeram a greve e que o desconto se caracterizaria com uma punição.
Por fim, a proposta apresentada pela reitoria foi de reposição dos dias em greve com trabalho em atividades e eventos institucionais da Unicamp. Os trabalhadores deverão repor os dias sem contraproposta financeira da Unicamp, ou seja, deverão atuar em eventos como forma de repor trabalho.
A reunião, na ocasião, foi encerrada com o compromisso de que a reitoria irá formalizar, por escrito, essa proposta apresentando um calendário para reposição das faltas.O que ainda não aconteceu.
Fonte: STU