Dados sobre a liberação de novos registros de armas, fornecidos pela Polícia Federal via LAI (Lei de Acesso à Informação) e divulgados pelo Jornal Folha de São Paulo, mostram que o número de novas pistolas cresceu 170% na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo a reportagem, foram 108 mil novos registros de pistola apenas em 2021. E mais, o número de novos registros nos primeiros seis meses de 2022 já ultrapassa 40 mil (número de registrou realizados em 2018).
Farra em prol do armamento
Desde que assumiu o poder em janeiro de 2019, o governo federal já editou 19 decretos, 17 portarias, duas resoluções, três instruções normativas e dois projetos de lei que flexibilizam as regras de acesso a armas e munições mais pesadas.
Com a flexibilização garantida por Jair Bolsonaro, agora a população tem acesso a modelos que eram restritos às Forças Armadas e às forças policiais, como é o caso da pistola calibre 9mm.
Ameaça à segurança
Como representante dos trabalhadores e trabalhadoras do meio ambiente, como é o caso da Fundação Florestal, o presidente do Sindicato dos trabalhadores em água, esgoto e meio ambiente do estado de São Paulo (Sintaema), José Faggiam – sindicato filiado à CTB -, Josanalisa como preocupante esse avanço e alerta para o avançod a violência e da caça ilegal.
“Esse aumento soa alerta não só sobre a segurança da população, mas também sobre a segurança dos trabalhadores e trabalhadoras do meio ambiente. Já recebemos denúncias no Sindicato do avanço da caça ilegal em nossos parques. Não bastasse a falta de condições de trabalho para quem atua na preservação dos parques, agora também avança o medo, visto que o acesso a armas está cada vez mais fácil no Brasil”, avaliou José Faggian.
Em abril deste ano, a direção do Sintaema se reuniu com o novo presidente da Fundação Florestal (FF), Mario Montavani, e apresentou, entre outros pontos, a preocupação com as condições de trabalho, a segurança dos guarda-parques e alertou para o aumento de denúncias de caça ilegal nos parques do estado de São Paulo.
Com informações da Folha de São Paulo