Insatisfeitos com o reajuste concedido por conselho de reitores funcionários da USP mantêm paralisação iniciada em 5 de maio.
Trabalhadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) decidiram em assembleia nesta quarta-feira (12) iniciar greve por tempo indeterminado por insatisfação com reajuste de 6,57%, concedido pelo Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp).
O conselho afirma que o valor está 1,5% acima do índice de inflação medido pelo IPC-Fipe no período de maio de 2009 a abril de 2010, que foi de 5,07%. O aumento será aplicado sobre os vencimentos de maio.
Em greve desde 5 de maio, funcionários da USP disseram não estar satisfeitos com o valor e decidiram manter a paralisação. Trabalhadores das 32 unidades da Unesp decidem em assembleias entre esta quarta-feira e segunda-feira (17) se irão aderir à greve.
Os sindicatos de trabalhadores querem a extensão do aumento de 6% concedido a docentes no início do ano. “Os reitores alegam que não foi reajuste, mas, sim, acerto da carreira. Para nós, isso é quebra de isonomia entre as categorias”, disse a coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU), Margarida Barbosa.
Uma nova reunião do Fórum das Seis com o Cruesp ocorre na terça-feira (18).