O Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais realizou, nesta quarta-feira (3), a primeira rodada de negociação da Campanha Salarial Unificada dos Vigilantes de Minas Gerais de 2022 com a patronal. A reunião ocorreu na sede do Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância dos Estado de Minas Gerais (Sindesp-MG), em Belo Horizonte. Participaram também dirigentes de entidades representativas dos vigilantes em Montes Claros, Uberaba e Uberlândia.
Apesar das 106 reivindicações apresentadas pelos trabalhadores, a representação patronal tentou impor pauta própria com retirada de direitos, alegando queda dos lucros com a crise sanitária. Para Edilson Silva, presidente do Sindicato dos Vigilantes, o argumento não se sustenta. “Entendemos que a pandemia não foi tão desastrosa para o setor e que as propostas da patronal ferem direitos históricos dos trabalhadores, como a cesta básica.”
O dirigente afirmou que a avaliação da Comissão de Negociação dos Trabalhadores é de que a Campanha Salarial deste ano será muito difícil. “Reforçamos desde já a importância e necessidade de os trabalhadores se mobilizarem e se unirem junto a seus sindicatos para encararmos de frente mais essa luta até a vitória”.
A Campanha Salarial dos Vigilantes de Minas Gerais teve início no dia 28 de outubro, com a entrega das reivindicações à representação patronal. Confira os principais pontos da pauta dos trabalhadores:
– Reajuste salarial correspondente ao INPC de 2021 mais 10% de aumento real;
– 30 tíquetes refeição no valor de R$ 37,00 cada;
– Fornecimento de tíquetes refeição nas férias;
– Participação nos lucros ou resultados;
– Fim da jornada de trabalho intermitente;
– Melhorias nas condições de trabalho.
As reuniões de negociações da Campanha Salarial dos Vigilantes serão realizadas todas as quartas-feiras, até o meio de dezembro. A data-base da categoria é 1º de janeiro.
Fonte: Imprensa do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais.