Os metroviários de São Paulo estão indignados com o governador João Doria e pedem a solidariedade do conjunto do movimento sindical e das forças democráticas e progressistas contra a tentativa de desapropriação e destruição da sede do Sindicato da categoria.
Na manhã desta quinta-feira (24), o governador tucano e a direção do Metrô pediram a reintegração da posse do prédio da entidade, que foi construído nos anos 1990 com dinheiro próprio dos trabalhadores em terreno cedido pelo governo do estado à época, que o atual governador tomou de volta e leiloou.
A conduta de João Doria é marcada pela hostilidade aos trabalhadores e trabalhadoras e orientada pela cartilha reacionária do neoliberalismo. No caso, trata-se de um ato antissindical, que acompanha a intransigência na campanha salarial dos metroviários, em que o Metrô quer acabar com as conquistas previstas no Acordo Coletivo e arrochar ainda mais os salários.
O arrogante tucano solicitou inclusive ordem de arrombamento e força policial para consumar seu propósito, mas os líderes da categoria não se intimidaram. Vão resistir e apelam à solidariedade e apoio do conjunto do movimento sindical e das forças democráticas para a resistência na sede do Sindicato, localizado entre as estações Tatuapé e Carrão do Metrô.