A Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e as demais centrais sindicais lançaram na quinta-feira (17) a campanha #600 Pelo Brasil pela prorrogação do auxílio emergencial para trabalhadores informais até dezembro, sem redução do valor. Divanilton Pereira, vice-presidente da CTB, afirmou que o Brasil precisa fazer como os países do mundo estão fazendo que é garantir emprego e renda para os mais desassistidos.
A campanha das centrais sindicais ganhou força após o presidente Jair Bolsonaro anunciar a redução do auxílio emergencial para R$ 300 reais. “Enquanto beneficiam o sistema financeiro, Bolsonaro e Guedes jogam as consequências da crise sobre os ombros dos que mais precisam. A prorrogação dos 600 reais até o final do ano seria um mínimo de sensibilidade social”, completou Divanilton.
Para a presidenta da CTB Amazonas, Ísis Tavares, a manutenção do auxílio emergencial sem redução é urgente. Naquele estado o auxílio emergencial está sendo pago a 1.511.310 (um milhão, quinhentos e onze mil e trezentos e dez pessoas). A redução do valor vai obrigar que as pessoas sejam expostas procurando complementar a renda.
“Se multiplicar esse 1.511.310 por 3, que é a média de membros de uma família, em situação de vulnerabilidade social, expostas à contaminação, pessoas excluídas que estão nas ruas buscando sobreviver em trabalhos informais precários”, observou a dirigente.
Abaixo-assinado para fortalecer a prorrogação do auxílio sem redução
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Railídia Carvalho