Por Marcos Aurélio Ruy
Nesta quarta-feira (12), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) promove Ato Comemorativo dos 20 anos da Marcha das Margaridas. “Participamos ativamente da construção da Marcha das Margaridas desde a primeira edição no ano 2000”, relata Celina Arêas, secretária da Mulher Trabalhadora da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
“Caminhamos juntas em todas as marchas para realçar a participação das mulheres no movimento sindical para torná-lo mais plural e diverso”, destaca. “A força da mulher do campo, da floresta e das águas sempre firme para conquistar a igualdade de direitos e o respeito que merecemos”.
O Ato Comemorativo começa às 14 horas nesta quarta-feira (12), com transmissão pelo site e pelas redes sociais da Contag”. Celina representa a CTB neste importante ato.
Além de Celina e de Aristides Santos, presidente da Contag e Mazé Morais, secretária de Mulheres da entidade, têm presença confirmada no evento Raimunda Damascena, Carmen Foro e Alessandra Lunas, das secretárias de Mulheres das 27 Federações filiadas à Contag, de representações da CUT, da CTB e das organizações parceiras da Marcha, do ex-presidente Lula, da ex-presidenta Dilma Rousseff, da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, das deputadas federais Erika Kokay e Benedita da Silva, da deputada distrital Arlete Sampaio, das atrizes Letícia Sabatella e Maria Casadevall, das cantoras Susi Monte Serrat, Zélia Duncan e Lia de Itamaracá e muito mais gente atuante em defesa da democracia.
A Marcha das Margaridas é uma homenagem à sindicalista Maria Margarida Alves, barbaramente assassinada no dia 12 de agosto de 1983, aos 50 anos. “A crueldade dos crimes contra as mulheres que se colocam na linha de frente da resistência ao latifúndio e ao machismo não nos impede de seguir lutando pela construção de um mundo sem discriminações e sem violência”, realça Vânia Marques Pinto, secretária de Políticas Sociais da CTB.
“Margarida, hoje, vive em cada uma de nós, mulheres do campo, da floresta e das águas. Seu nome se tornou um símbolo nacional de força e coragem cultivado por milhares de Margaridas desse país”, afirma Mazé Morais.