Metrô e governo Doria mantiveram integralmente a retirada de direitos, com corte nos salários no mês de junho. Diante da intransigência contra a categoria que presta o serviço essencial de transporte público, os trabalhadores metroviários de São Paulo podem parar nesta quarta-feira, dia 1º de julho. Assembleia decisiva nesta terça (30/6).
Em live na noite desta segunda-feira (29/6), os coordenadores gerais apresentaram a posição do Metrô enviada por carta, em que mantém a decisão de retirar os direitos, reduzir salários e atacar o Plano de Saúde. Os diretores manifestaram novamente que a categoria não está pedindo aumento, mas a manutenção dos direitos e do Acordo Coletivo conquistados com muitas lutas.
O Sindicato procurou a empresa e governo para prorrogar o Acordo Coletivo e negociar após o estado de calamidade pública. Com a rejeição, a entidade se dispôs a negociar, o que Doria e Metrô se recusaram a fazer, com uma proposta que derruba direitos e conquistas históricas dos trabalhadores.
Os metroviários prestam um serviço essencial para a sociedade e não pararam durante a pandemia, por isso estão mais expostos ao vírus. Muitos funcionários
já foram contaminados e o companheiro Armandinho faleceu em consequência da Covid-19. Em troco, o governo Doria e Metrô querem destruir os direitos. A Trensurb, que é uma empresa federal, prorrogou o Acordo dos Metroviários de Porto Alegre (RS).
Uma audiência de conciliação está agendada para terça-feira (30/6), às 15h, no Tribunal Regional do Trabalho, mas os metroviários têm que apostar na sua mobilização, já que Doria e a direção do Metrô insistem em não negociar.
Convocacão
Trabalhadores que não fazem parte do grupo de risco, compareçam ao Sindicato no dia 30/6, a partir das 19h. Haverá presença de diretores, diretoras e ativistas para organização da greve. Será respeitado o distanciamento e todos os protocolos de saúde necessários para a realização das atividades preparatórias. É obrigatório o uso de máscaras para acessar o Sindicato.
Desafio a Doria
O Sindicato defende que a prioridade total deve ser os cuidados com a saúde no combate ao coronavírus, garantindo o transporte da população. Em função dos ataques sem precedentes na história da categoria, os trabalhadores vão lutar e resistir contra os ataques e desmontes do transporte público.
Por isso, se Doria não recuar, os trabalhadores devem realizar uma greve no dia 1º/7. Para que se evite a paralisação do metrô público em especial momento de crise, os metroviários fazem um desafio ao governo do estado: no lugar da greve, a categoria aceita trabalhar desde que com as catracas liberadas, com transporte gratuito da população.
Não acredite em notícias falsas: Qualquer dúvida fale com o Sindicato pelo WhatsApp: (11) 98793-0665.
Assembleia on-line decisiva terça-feira (30/6), das 17h até 21h30. Participe!
Acesse: https://assembleia.metroviarios-sp.org.br/metro/
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Metroviários
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