Angela Carrato, jornalista e professora do Departamento de Comunicação Social da UFMG
Reproduzido dos Jornalistas Livres
O Queiroz finalmente foi preso. Estava em Atibaia, na Grande São Paulo, em uma residência, disfarçada como escritório, de propriedade do advogado do senador Flávio Bolsonaro, o filho 01 do presidente da República.
A prisão aconteceu nesta quinta-feira (18/6) depois de um fim de semana marcado por atos antidemocráticos, que tentaram colocar em xeque a autoridade do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, exigiam intervenção militar e a volta da ditadura.
Em qualquer país do mundo, que se pretenda minimamente democrático, atos assim são considerados terroristas e tratados como tal. O agravante, no caso brasileiro, é que esses atentados foram cometidos por apoiadores do próprio presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e, pior ainda, estimulados por declarações que ele vem fazendo em meio ao caos econômico e à pandemia de covid-19.
No domingo (14/6), um dos acusados de soltar rojões em frente ao STF, em Brasília, Renan Sena também foi preso. Seu celular será periciado, mas já se sabe que o teor das trocas de mensagens é bombástico, porque demonstra sua ligação com figuras de peso do governo federal.
Nesse mesmo dia, o agora ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, aquele que durante reunião ministerial disse que “tinha que botar todos os vagabundos na cadeia, começando pelo STF”, não só estava entre os manifestantes, como se encontrava em lugar público sem máscara para proteção contra o covid-19. Em função do cargo que ocupa, não foi preso, mas terá que pagar multa. Sua permanência na equipe de Bolsonaro, que já era muito complicada, tornou-se quase impossível.
No dia anterior, um grupo de 78 militares reformados (entre os signatários estão 12 brigadeiros, cinco almirantes e três generais) havia lançado manifesto contra o ministro do STF, Celso de Melo, relator das investigações que apuram as acusações feitas pelo ex-ministro Sérgio Moro de que Bolsonaro estaria interferindo politicamente na Polícia Federal. O manifesto, com pesadas críticas a Celso de Melo, parece ter garantido ânimo aos manifestantes.
O repúdio de setores dos militares reformados começou depois que o ministro do STF disse que os generais que ocupam cargos no Palácio do Planalto deveriam depor como testemunhas no inquérito. Caso não comparecessem, poderiam ser conduzidos “debaixo de vara”, termo jurídico que significa serem obrigados a comparecer. A tentativa de intimidação dos militares reformados não surtiu efeito. Entre segunda e terça-feira, a Polícia Federal prendeu seis pessoas e cumpriu 21 mandados de busca e apreensão solicitados pela Procuradoria-Geral da República e autorizados pelo ministro do STF, Alexandre de Morais. Entre os presos estão a militante de extrema-direita, Sara Giromini, que usa o pseudônimo de Sara Winter em homenagem a uma espiã nazista.
Já entre os alvos de busca, apreensão e quebra de sigilo bancário estão além de 11 parlamentares (dez deputados e um senador), blogueiros e youtubers, o publicitário Sérgio Lima e o empresário Luís Felipe Belmonte, ligados ao Aliança pelo Brasil, partido que o presidente da República pretende fundar, desde sua saída do PSL, no final do ano passado. Todos são bolsonaristas de carteirinha. Possuem fotos e imagens ao lado do “Mito” e estão sendo acusados de financiamento e/ou envolvimento com redes de fake news.
Na noite de terça-feira, através de uma sequência de tweets, Bolsonaro postou que irá tomar “todas as medidas legais” para proteger seus aliados investigados pelo Supremo. Ele frisou também que não vai “assistir calado” enquanto “direitos são violados e ideias são perseguidas”. Na manhã de ontem (17/06), respondendo a pergunta de uma apoiadora no jardim do Palácio da Alvorada, disse que houve abuso na operação autorizada pelo STF contra seus aliados e que “está chegando a hora de tudo ser colocado no devido lugar”.
Não por acaso, o governo Bolsonaro foi o único num total de 132 países de todo o mundo que não aderiu a uma iniciativa para estabelecer o compromisso de não difundir desinformação em meio à pandemia de covid-19. Até aliados de Bolsonaro como Israel, Hungria e Estados
Unidos assinaram. Na América do Sul, só o Brasil ficou de fora desse compromisso.
Enquanto a temperatura entre Bolsonaro e os demais Poderes sobe, a popularidade do presidente derrete de forma acelerada. A soma dos que consideram seu governo ruim ou péssimo já está em torno de 50%, ao mesmo tempo em que piora acentuadamente a expectativa para o restante do seu mandato.
O caos em que Bolsonaro e seus apoiadores transformaram o Brasil não aparece como tal na mídia corporativa, também autodenominada grande mídia, mas tem sido alvo de frequentes reportagens e comentários em jornais, revistas e TVs de todo o mundo. Com exceção de veículos do Grupo Globo, os demais têm feito de tudo para transmitir a imagem de que “as instituições estão funcionando”, e que os problemas, quando não há como sonegá-los da população, são atribuídos aos “inimigos do Brasil”, aos que querem atrapalhar o governo, enfim aos “esquerdistas e comunistas”.
Depois de 18 meses à frente do Palácio do Planalto, Bolsonaro não tem nada, mas exatamente nada, para apresentar como obra ou ação de seu governo a não ser criar todo tipo de problema interno (com mulheres, negros, índios, LGBTs, ambientalistas, professores, estudantes, cientistas, aposentados, pequenos e médios empresários, artistas) e externamente transformar o Brasil, de um protagonista respeitado, em pária mundial.
Sem qualquer explicação a não ser o alinhamento e a subserviência aos interesses dos Estados Unidos, o governo Bolsonaro passou a hostilizar a Argentina, quase declara guerra à Venezuela, criticou a França, Alemanha e Noruega e não tem medido estocadas contra a China. Detalhe: China e Argentina são, respectivamente, o primeiro e o terceiro parceiros
econômicos do Brasil.
Ao contrário do que tenta argumentar o ministro da Economia, Paulo Guedes, não foi a pandemia que criou o caos em que o país se encontra. O caos já estava instalado. O Brasil fechou 2019 – o quarto ano após a deposição de Dilma Rousseff – com recordes históricos
negativos: quase 12 milhões de desempregados, cerca de 40 milhões de pessoas trabalhando na informalidade, a doença e a fome voltando a se instalar entre os mais pobres e os novos pobres.
O Brasil não quebrou ainda, devido às reservas de 390 bilhões de dólares deixadas pelos governos de Lula e Dilma. Reservas que Guedes e a própria mídia reconhecem como sendo a âncora do país. Só que tanto Guedes quanto a mídia se esquecem de acrescentar que elas
foram fruto dos governos petistas, aqueles que, segundo essa mesma mídia, “quebraram o Brasil”.
Há três meses, o covid-19 fazia sua primeira vítima fatal e de lá para cá o Brasil já se aproxima das 50 mil mortes e de um milhão de infectados. Isso, segundo dados oficiais. Como há uma enorme subnotificação, os números reais são muito maiores, podendo ser multiplicados por no mínimo seis. Em outras palavras, o Brasil já superou os Estados Unidos, transformando-se no epicentro mundial da pandemia e não há sinal de que a curva esteja prestes a começar a descer.
Em plena pandemia, no entanto, o Brasil continua sem ministro da Saúde. O ocupante interino do cargo, cuja interinidade parece que será permanente, Eduardo Pazuello, é um general com especialização em logística. Os outros 22 militares que passaram a atuar na Pasta também não são do ramo. Os dois ministros que o antecederam nesse governo, ambos médicos, saíram, por discordâncias com Bolsonaro querer “receitar” cloraquina – uma droga no mínimo controvertida – para os tratamentos contra a covid-19, e ameaçar prefeitos e governadores que defendem o isolamento social.
Por si só, o descaso de Bolsonaro para com o combate à pandemia seria motivo de sobra para que fosse aberto processo de impeachment contra ele. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já coleciona em seu poder 35 pedidos nesse sentido, oriundos de partidos políticos, entidades da sociedade civil e até de cidadãos comuns. Maia
resolveu deixá-los na gaveta, por considerar que o momento “não é oportuno”.
A mídia corporativa brasileira também não considerava o momento “adequado” para tratar do assunto. Talvez a prisão do Queiroz possa contribuir para que mude de ideia. Mesmo o Grupo Globo, que nos últimos meses passou a fazer críticas a Bolsonaro e à sua péssima atuação em relação à pandemia, não parecia nada disposto a colocar em pauta o ]impeachment, ao contrário do que fez com Dilma Rousseff.
Nas demais TVs, Bolsonaro continua nadando de braçadas e o apoio a ele nos telejornais pode até aumentar com a nomeação do deputado Fábio Faria (PSD-RN) genro de Sílvio Santos, dono do SBT, para o ministério das Comunicações. É importante lembrar que o ministério das Comunicações foi recriado para abrigar um integrante do “Centrão” e contemplar a mídia
“chapa branca”, sempre de olho nas verbas oficiais de publicidade, que, apesar da crise, não param de crescer.
Quem se lembra que Sílvio Santos mandou tirar do ar o Jornal do SBT, principal telejornal de sua emissora, no sábado, dia 23/05? Motivo: o Planalto não havia gostado da cobertura do dia anterior sobre a reunião ministerial que teve o sigilo levantado pelo STF. A truculência da ação de Santos, sem paralelos na história da mídia brasileira, revoltou até as emissoras afiliadas ao grupo, com vários “rebatizando” a sigla como Sistema Bolsonarista de Televisão.
Mas se o apoio ao governo justifica o fato de que parte da mídia não abordava o tema impeachment, o que leva o Grupo Globo, que agora se coloca na oposição, a também, até agora, ter fugido do assunto? Será que a prisão de Queiroz e os desdobramentos que ela certamente trará vão alterar essa situação?
O acompanhamento atento dos noticiários do Grupo Globo (O Globo, G1, CBN, TV Globo, GloboNews, Época, Valor Econômico) indica que os problemas da família Marinho com o governo se limitavam aos “excessos” de Bolsonaro e de alguns de seus ministros “terra plana” como Damares Alves, Abraham Waintraub e Ricardo Salles. Guedes continua sendo queridinho da família, que defende com unhas e dentes a sua agenda ultraliberal para o Brasil (redução de direitos sociais, estado mínimo, privatizações, submissão aos interesses dos Estados Unidos).
Em outras palavras, para a família Marinho, pouco importa quem seja o ocupante da presidência, desde que a agenda ultraliberal continue sendo adotada e aprofundada e que o PT não retorne ao poder. Foi para isso que ela teve participação tão intensa no golpe, travestido de impeachment, contra Dilma. Foi para isso que ela jogou pesado em 2018 para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fosse preso e não pudesse disputar as eleições.
O sonho da família Marinho e da “elite do atraso” da qual é parte, sempre foi emplacar na presidência da República um candidato de centro, que poderia ser desde o seu funcionário e apresentador Luciano Huck até o banqueiro João Amoêdo, passando por Henrique Meirelles, Álvaro Dias e Geraldo Alckmim. Como nenhum deles decolou nas pesquisas de opinião pública,
a solução, para neutralizar Lula e o PT, acabou sendo apoiar Bolsonaro.
Nesse processo de estimular e ampliar o ódio ao PT, a Globo, mas não só ela, também se valeu de fake news. Exemplos?
A condenação, sem provas, de Lula, seguida por sua prisão é fruto, em grande medida das mentiras que a mídia, Globo à frente, pregou ao povo brasileiro. A tentativa de comparar Lula, um humanista, a Bolsonaro, um autoritário com nítidas inclinações fascistas, é outro exemplo dessas mentiras estampadas em jornais como o Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo.
A mídia corporativa se aproveita do senso comum, que ela mesma difundiu, de que é independente e que apenas apresenta a verdade ou a realidade ao seu público, para divulgar, como notícia, os seus próprios interesses. Para essa mídia é muito confortável, agora, em que o caos está instalado, tentar jogar a responsabilidade por iludirem o povo brasileiro exclusivamente nas fake news, no “Gabinete do Ódio” e nos militantes bolsonaristas.
Não resta dúvida que eles possuem enorme responsabilidade pelas mentiras que são contadas diariamente aos brasileiros. A título de exemplo, basta lembrar que relatório produzido a pedido da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito das Fake News identificou mais de 2 milhões de anúncios pagos pela então Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em sites de fake news e até de pornografia. Muitos deles são exatamente os que agora estão sob investigação.
Só que essas mentiras não surtiriam efeito se não tivessem tido e não continuassem tendo o beneplácito ou mesmo o apoio da mídia corporativa, quando lhe é conveniente. Exemplos? Quando o grupo Globo, mesmo agora que se posiciona de forma crítica contra Bolsonaro e é ameaçado com censura e não renovação da concessão, fez alguma reportagem investigativa sobre o teor das fake news? Qual veículo da mídia corporativa teve a coragem de romper com a farsa do tríplex atribuído a Lula? Qual veículo dessa mídia resolveu ir fundo nas denúncias que o advogado Tacla Durán quer fazer contra a turma da Operação Lava Jato em Curitiba? Qual veículo se dispôs a investigar, para valer, as denúncias envolvendo o clã Bolsonaro? Qual veículo de mídia investigou a fundo o paradeiro de Queiróz e suas ligações com o clã Bolsonaro?
Enquanto a mídia corporativa, inclusive a Globo, em última instância, passava pano para Bolsonaro, ele se sentia cada dia mais à vontade para fazer ameaças, aprofundar crises e tentar estabelecer clima para um golpe de estado, na realidade um autogolpe.
Como não existe nenhuma força política interna ou externa ameaçando-o politicamente (corrupção é crime previsto no Código Civil), um possível golpe teria como objetivo apenas ampliar os seus poderes. Algo como governar de forma absoluta, livre dos freios e contra freios do Legislativo e do Judiciário, como acontece apenas nas ditaduras.
É interessante observar como todas as crises no governo Bolsonaro são provocadas por ele, por seus filhos ou por gente muito próxima a eles. Crises quase sempre seguidas por ameaças autoritárias e insinuações de que, com o apoio dos militares, que já estão em seu governo, poderia haver um endurecimento “em nome da democracia” ou “em defesa da democracia”.
Essa retórica propositalmente confusa acaba sendo reproduzida e amplificada pelas fake news. É ela que está na origem de termos como “intervenção militar constitucional” ou “ditadura militar democrática”, que povoam cartazes de apoiadores de Bolsonaro em manifestações.
Como nenhum dos que gritam esses slogans consegue explicar o que seria uma ditadura militar democrática, acabaram sendo apelidados de “gado”, por apenas seguirem o berrante do dono. No caso, uma manada cada dia mais agressiva e reduzida.
Os “300 do Brasil”, de Sara Giromini, não passam de uns 30 gatos pingados. Até no “curralzinho”, armado pelo governo na saída do Palácio da Alvorada, a militância bolsonarista dá sinais de desalento. Tanto que os gritos de “Mito” deram lugar a cobranças em relação ao
número de mortos pela pandemia e à inação do governo.
Irritado com as cobranças, Bolsonaro estuda por fim ao “curralzinho”, ao mesmo tempo em que vem redobrando as insinuações de que teria apoio dos militares para um endurecimento. Sintomaticamente, Bolsonaro ainda não falou nada depois da prisão de Queiroz.
A exceção dos militares que ocupam cargos em seu governo – perto de 2.500 – e dos de pijama que assinaram o manifesto, não se tem notícia de postura inquieta nos quartéis. Ao contrário. Mesmo as informações sobre esse setor sendo poucas, o que se sabe é que os militares não demonstram entusiasmo para aderir a uma aventura antidemocrática como parece desejar Bolsonaro.
Pesquisas divulgadas nos últimos dias apontam para um visível desgaste na imagem dos militares brasileiros junto à opinião pública, exatamente pela excessiva aproximação e participação no governo Bolsonaro. O caso do ministério da Saúde é o mais sintomático. Em outras palavras, as críticas ao governo Bolsonaro estariam contaminando a própria imagem dos militares enquanto instituição.
Um autogolpe do capitão, respaldado pelos militares, teria ainda muitos problemas com os quais se defrontar. Como se sustentaria interna e externamente? Com a crise econômica se aprofundando, a saída da pandemia, que ainda parece distante, promete ser nada alentadora.
Basta lembrar que a queda na venda do comércio, em maio, foi a maior nos últimos 20 anos, e os dados da produção industrial estão descendo ladeira abaixo.
Donald Trump, em plena campanha eleitoral para a reeleição, não parece disposto a apoiar uma aventura desse tipo por parte de seu declarado “love”. As Forças Armadas dos Estados Unidos certamente não demostrariam simpatia por seus colegas brasileiros, especialmente
depois que a maior autoridade militar do país, general Mark Milley, pediu desculpas por “sua presença em ato ao lado de Trump ter criado a percepção de envolvimento dos militares na política interna”.
O discreto comandante do Exército brasileiro, general Edson Leal Pujol, certamente viu com interesse essa declaração do colega. É desnecessário lembrar a diferença que existe entre Pujol e, por exemplo, o general Luis Eduardo Ramos, que ocupa a Secretaria de Governo de Bolsonaro. Mesmo descartando golpe militar, Ramos não deixou de advertir a oposição para “não esticar a corda”. Foi com Pujol e não com Ramos que o ministro do STF, Gilmar Mendes,
manteve um encontro reservado no fim de semana, no qual, obviamente, o enfrentamento aos atos antidemocráticos esteve em pauta.
Uma aventura golpista traria ainda problemas extras como criar novas dificuldades para o Brasil junto à comunidade internacional, afastar investidores e condenar o país a um isolamento político e econômico maior e mais profundo do que o já experimentado. Em síntese: mesmo que um autogolpe ou algo no gênero se concretizasse, sua continuação seria pouco provável.
Quanto ao futuro imediato, como lembra a ex-presidente Dilma, “parte da direita rompeu com o neofascismo, mas sustenta o neoliberalismo de Guedes”. O que explica o fato de os pedidos de impeachment contra Bolsonaro não andarem na Câmara dos Deputados e explica, também, como o próprio STF, antes tão complacente com todos os ataques à democracia, finalmente resolveu reagir.
Paralelo a isso e tendo em vista o aprofundamento da crise econômica e sanitária, os verdadeiros manifestantes em defesa da democracia e contrários a Bolsonaro estão de volta às ruas. Espera-se igualmente que a Justiça mantenha a disposição de ir fundo no desbaratamento da rede de fake news e na criminalização de seus financiadores e divulgadores. Espera-se também que Queiroz não tenha nenhum infarto ou coisa que o valha e possa falar sobre tudo o que sabe. Se isso acontecer, dificilmente o coração do bolsonarismo não será atingido.
Os próximos dias prometem muitas emoções.