A CTB Minas rejeita com energia aos repetidos ataques ao funcionalismo e à classe trabalhadora brasileira, que em vez de contribuir para a recuperação da economia tende a agravar a crise ao reduzir a capacidade aquisitiva do povo trabalhador e enfraquecer o mercado interno.
Em mais um sinal de que a política fiscal neoliberal continua orientando a ação das forças conservadoras, apesar da pandemia, o Governo Bolsonaro sancionou a Lei Complementar nº 173, de 27 de maio de 2020, que entre diversas medidas, congela os salários, benefícios e outros itens da remuneração dos servidores de todas as esferas de poderes.
Além de barrar aumentos, a lei impede o crescimento na carreira, as progressões, as novas contrações e os concursos públicos. Prefeituras ficam ainda liberadas para não pagarem a contribuição patronal dos fundos próprios de previdência.
Repudiamos veementemente às agressões do Ministro da Economia, Sr. Paulo Guedes contra os servidores públicos. Ao investir contra os servidores e servidoras públicas ele demonstra total desqualificação para o cargo que ocupa e revela a estatura do seu caráter distorcido, sem o mínimo respeito ao sofrimento de milhares de pessoas no Brasil que sofrem as consequências da pandemia do COVID-19.
O Ministro já qualificou os trabalhadores do setor público como parasitas, sanguessugas, dentre outros termos pejorativos. Por último, declarou em reunião ministerial que o atual governo enxerga funcionários púbicos como inimigos a serem abatidos com granada no bolso.
Não podemos aceitar tamanha agressão aos trabalhadores do serviço público. Uma boa parte está na linha de frente de enfrentamento ao COVID-19 e muitos sofrendo as consequências, pagando inclusive com a vida.
O momento é de salvar vidas e defender a renda e os direitos da classe trabalhadora.
CTB – A luta é pra valer
Foto: Adriano Machado/Reuters