ROMA e WASHINGTON, 16 JUL (ANSA) – A União Européia teve uma inflação anualizada de 4% em junho, o maior nível desde que existe a moeda única européia, enquanto nos Estados Unidos o aumento mensal dos preços foi de 1,1%, a maior alta desde que o furacão Katrina atingiu o país, em 2005.
Em nível dos últimos 12 meses, a inflação dos Estados Unidos em junho chega a 5%, a maior cifra desde 1991.
Segundo os analistas, o Banco Central Europeu e o Federal Reserv parecem ter as mãos atadas, já que tanto Europa quanto Estados Unidos passam por um período de fraco crescimento.
Na Europa, o aumento dos preços em 4% se deveu sobretudo ao incremento no setor de transportes (+7,1%), alimentos (+6,4%) e no setor imobiliário (+6,1%).
A Comissão Européia apontou a combinação de petróleo e alimentos caros como causa do índice de junho, embora tenha lembrado que na década anterior a 2007, a inflação na zona do euro se manteve em cerca de 2%, mesmo com os fortes aumentos do petróleo no período.
Por sua vez, o presidente do FED, Ben Bernanke, afirmou hoje que "a inflação está muito alta, já é um imposto para os consumidores".
Nos Estados Unidos, a inflação calculada sem petróleo e alimentos foi de 0,3% — bastante inferior ao índice de 1,1% que inclui os dois itens.
Nos últimos doze meses, o preço da gasolina aumentou 10% no país, enquanto o custo da energia no mercado norte-americano aumentou 6,6% no mesmo período. (ANSA)
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