A Argentina terá uma nova greve geral, convocada pela CGT (Confederação Geral do Trabalho), no próximo dia 29 de maio, para protestar contra a política econômica do governo do presidente Mauricio Macri.
Os manifestantes pedirão medidas para amenizar o impacto da inflação, que fechou em 47% no ano passado e já acumula quase 15% neste ano, e pedir uma mudança nos rumos da economia para conter os aumentos.
Esta será a quinta greve de trabalhadores contra a gestão Macri e está prevista para durar 24 horas.
A Casa Rosada tentou evitar o protesto, liberando mais de 2 bilhões de pesos para um novo pacote de assistência social a sindicatos, mas não foi suficiente.
Depois de quatro horas de reunião, os sindicalistas decidiram que a greve é necessária.
“De maneira unânime convocaremos uma ação direta”, afirmou o líder sindical Héctor Daer.
“A greve tem como objetivo frear a aceleração da decadência econômica de nossos companheiros e companheiras, que não têm como satisfazer as contas de seus lares. É preciso reativar a economia de modo a incluir todos os habitantes.”
A greve deve afetar principalmente os transportes terrestre e aéreo -quem tiver voo para a Argentina nessa data deve confirmar com sua companhia aérea.