Tá osso viver no Brasil. A política de austeridade imposta pelo neoliberalismo tem feito o cidadão rebolar para pagar todos os boletos que chegam em casa. Não raro o trabalhador tem de escolher o que quitar. Quando não consegue sair do vermelho, é obrigado fazer cortes.
O cenário ruim deixa o brasileiro mais estressado e angustiado. Sem oferta do mercado de trabalho realmente fica difícil pagar até as contas básicas, como energia e água. O pior é que não há perspectivas de melhoras. O desemprego bate níveis recordes. O país tem 13,1 milhões de pessoas sem trabalho, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Sem opção e tendo de sobreviver, milhões terminam na informalidade ou vivem fazendo bicos para conseguir um trocado. O problema é que nem sempre o dinheiro é o suficiente. Neste caso, só fazendo mágica para pagar todas as contas do mês.
Não é a toa que o percentual de endividados não para de crescer. A taxa de famílias com dívidas chegou a 62,4% em março deste ano. Este é o maior patamar desde 2015, aponta a CNC (Confederação Nacional do Comércio).
O cenário pessimista deveria preocupar o governo. Mas, não. Enquanto as pessoas se viram nos trinta, o Executivo segue sem apresentar uma proposta capaz de fazer o Brasil retomar o crescimento. Pelo contrário.
Os projetos são para aumentar a informalidade, vender as empresas estatais, fundamentais para o desenvolvimento, cortar verbas da educação e saúde, dificultar os concursos públicos, por fim a política de valorização do salário mínimo e acabar com o direito à aposentadoria, com a reforma da Previdência. Nada capaz de amenizar o sofrimento do povo.
Com informações de bancáriosbahia.org.br