Por ser a parcela da população que mais sofre com o preconceito, desigualdade salarial e desemprego, as mulheres negras devem ser ainda mais atingidas com a reforma da Previdência, principalmente quando for associada com a reforma trabalhista.
Dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) reforçam. Em média, as negras são afetadas com o aumento de 1,5 ponto percentual na taxa de desemprego a cada ponto percentual a mais na taxa de desocupação. Na contramão, o reflexo para as brancas é de 1,3 ponto percentual.
A desigualdade de gênero e raça devem piorar no país com a reforma da Previdência. Estabelece parâmetros mais rígidos de acesso aos benefícios, ampliação do sistema de capitalização privada e aumento no tempo de contribuição para acessar a Previdência de forma integral, com 40 anos.
Fonte: bancariosbahia.org.br