O governo de Donald Trump foi derrotado nas últimas reuniões da OEA (Organização dos Estados Americanos) e do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) em que levaram a proposta de deslegitimar o governo de Nicolás Maduro, reeleito presidente da Venezuela, e respaldar o golpe de Estado pretendido pelo oposicionista Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino. “Por isso, eles não esperavam”, comemorou o ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza.
Na ONU, a maioria dos conselheiros considerou que os problemas internos do país devem ser tratados pelo próprio povo, respeitando-se o sagrado direito à autodeterminação das nações. China e Rússia, potências nucleares com poder de veto no Conselho de Segurança, manifestaram formalmente apoio a Maduro e à soberania da Venezuela. “A verdadeira ameaça à paz são os EUA e seu desejo de participar do golpe”, declarou o embaixador russo Vasili Nebenzia.
O papa Francisco também se pronunciou sobre a crise no país sul-americano domingo (27) e defendeu uma “solução justa e pacífica” para os dilemas. “O que me assusta é o derramamento de sangue”, afirmou, o que foi interpretado como uma condenação velada à política belicosa dos EUA.
Portal CTB