Dados do relatório “Bem público ou riqueza privada?”, produzido pela Oxfam, organização global combate a pobreza e a desigualdade, divulgado nesta esta segunda (21), revela que a desigualdade nada de braçada no mundo.
A Oxfam indica que o fosso entre os super-ricos e o resto do mundo nunca foi tão grande como hoje, com 26 indivíduos possuindo a mesma quantidade de riqueza que 3,8 bilhões de pessoas menos privilegiadas, informou a organização Oxfam em um novo relatório anual.
Ou seja, enquanto a renda dos bilionários do mundo – que fazem parte dos 1% mais rico do mundo – cresceu em US$ 900 bilhões em 2018, cerca de 3,8 bilhões de pessoas – os 50% mais pobres do planeta – tiveram sua renda reduzida em 11%. Segundo a Oxfam, o Brasil tinha 42 bilionários em 2018, com riqueza total de US$ 176,4 bilhões.
O relatório foi lançado no Fórum Econômico Mundial de Davos, que começou nesta terça (22), na Suíça, e se encerra na sexta-feira (25).
“As pessoas em todo o mundo estão zangadas e frustradas. Os governos devem agora promover mudanças reais, garantindo que corporações e indivíduos ricos paguem sua parte justa de impostos e invistam esse dinheiro em saúde e educação gratuitas que atendam às necessidades de todos”, declarou Winnie Byanyima, diretora executiva da Oxfam International.
Fazendo uma conta rápida a partir de uma proposta de taxação de 0,5% sobre as fortunas desses bilionários, garantiríamos o acesso à educação de 262 milhões de crianças excluídas da educação formal hoje no mundo.
Portal CTB – Com informações das agências