Gestão do PSDB na capital de São Paulo aprofunda desigualdade

O Mapa da Desigualdade 2018 lançado nesta quarta (28), pela Rede Nossa São Paulo, revela que o tão prometido choque de gestão proposto pro João Doria tinha um objetivo: aprofundar a desigualdade.

 

Em 2017, brasileiro vivia com menos de um mínimo

Os dados, com base no ano de 2017, comprovam que a cidade persiste na desigualdade. São 77 distritos, ou 87% da população vivendo em territórios marcados pela exclusão social.

Ao criticar a realidade, o presidente do conselho da Oxfam Brasil, o empresário Oded Grajew, alerta que “até hoje, a prefeitura não divulgou a execução do orçamento regionalizada por distrito para essa questão. E o investimento da verba pública é um caminho fundamental para combater as desigualdades”, afirmou.

Expectativa de vida comprova desigualdade

A desigualde em São Paulo é vista a olho nu. Para se ter uma ideia a expectativa média de vida de um morador do Jardim Paulista, região nobre da cidade, é de 81 anos. Já em regiòes, como Cidade Tiradentes, a expectativa é de apenas 58 anos.

Saúde abandonada

No que toca ao acesso à Saúde, a promessa feita pelo gestor Doria foram apenas palavras jogadas ao vento. Exemplo disso é o número de leitos hospitalares, 29 distritos continuam sem ter nenhum hospital. A Zona Leste é uma das regiões que mais sofre. O distrito de São Rafael tem a pior situação: apenas 0,04 leito para atender cada grupo de 10 mil habitantes. 

O tempo de espera por consultas médicas continua alto na capital paulista. A população da maior parte dos distritos tem de esperar entre 36 e 108 dias para conseguir uma consulta. Com situação pior em: Anhanguera, Brasilândia e Mandaqui, na zona norte; São Miguel, Guaianases, Iguatemi e São Rafael, na zona leste; Grajaú e Capela do Socorro, na zona sul; e Vila Leopoldina, na zona oeste.

Portal CTB – COm informações da agências

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