O sistema articulou todas as forças do poder: mídia, parlamento, judiciário, polícias e forças armadas, rasgaram a lei, a maior delas Constituição Federal e destruíram direitos: Um dos primeiros atacados foi a classe trabalhadora e sua organização.
O consórcio golpista afastou do poder uma presidenta eleita com mais de 54 milhões de votos, sem provas e cuja culpa se provou a seguir como inexistente. Colocou na condição de preso político a maior liderança política e popular existente no mundo atual, o presidente Lula.
O ataque vai além e avança sobre nossa soberania: Pré Sal, Energia, Embraer, água, base de Alcântara (MA) – para o projeto do submarino nuclear, chegando ao absurdo de prender o almirante da Marinha do Brasil e físico nuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, de 77 anos condenado a 43 anos de prisão, em agosto de 2015, pelo juiz Sérgio Moro -; bancos públicos estão na mira das privatizações. O golpe também paralisa a pesquisa acadêmica, ameaça com educação pública; e desmonta a saúde.
Daqui mais dois meses teremos um grande momento – eleições gerais – no qual será necessário o maior engajamento de todos, sindicalistas, democratas, socialistas, para eleger o maior número de deputados e senadores, mudando o quadro atual.
Com destaque para o poder legislativo, concentrado, em sua ampla maioria, nas mãos dos poderosos, com hegemonia das bancadas do boi, da bala e dos bancos, que fazem um grande retrocesso na legislação e direitos da classe trabalhadora.
A hora é de lutar. É preciso responder aos desmandos do setor patronal e eleger os nossos representantes. Assim como é preciso arregaçar as mangas para eleger um presidente da república comprometido com a pauta da classe trabalhadora.
#Lula Livre
Jose Marcos Fonteles de Lima Araújo (Marcão Fonteles) é diretor da CTB Pará
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