O Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais (FNMT) toma as ruas de todo o país nesta terça-feira (26), a partir das 14h, para denunciar os enormes prejuízos causados pela reforma da previdência do governo ilegítimo de Michel Temer.
“O FNMT marcou esse protesto com objetivo de esclarecer à população os reais objetivos das reformas promovidas por esse governo neoliberal”, denuncia Celina Arêas, secretária da Mulher Trabalhadora da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Para a professora e sindicalista mineira o golpe contra a democracia ocorreu para massacrar os direitos e conquistas da classe trabalhadora e “estão agindo com uma velocidade jamais vista, com apoio de empresários retrógrados e do sistema financeiro internacional, interessado em nossas riquezas naturais”.
O ato principal foi marcado para São Paulo, em frente à sede do INSS, no Largo Santa Ifigênia, no centro da cidade (confira endereço no final da matéria). “Escolhemos São Paulo para dar esse caráter nacional ao nosso ato, porque é onde está a sede do maior sindicato patronal do país, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), patrocinadora do golpe e defensora dessas reformas contra os interesses da classe trabalhadora e do país”, confirma Arêas.
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Ela explica ainda que as mulheres se organizam cada vez mais porque “somos as mais atingidas por todos os projetos golpistas”. O caminho, diz, “está na organização da sociedade civil e nas ruas denunciando o caráter recessivo, antinacional e antidemocrático desse golpe”.
Já Gicélia Bitencourt, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB-SP, conclui que “desde o início o desgoverno Temer mostrou o seu caráter sexista, racista e homofóbico, além de ser contra a juventude”.
Por isso, “é fundamental a nossa presença nas ruas para levar informação à população e denunciar ao mundo os ultrajes aos direitos humanos que esse desgoverno vem promovendo”.
Kátia Branco, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB-RJ concorda com ela e afirma ainda que “estão criminalizando a pobreza, atacando os pobres. E as mulheres, principalmente das periferias, são as que mais sentem porque são seus filhos que estão sendo mortos todos os dias”.
Arêas finaliza afirmando que “impor uma reforma da previdência que obriga principalmente as mulheres a trabalhar ainda mais do que já trabalham atualmente é desumano e irracional. A CTB sempre marcará presença em todas as lutas em favor da democracia e dos direitos do povo”.
Serviço
O que: Mulheres em Defesa da Aposentadoria
Onde: Superintendência Regional do INSS
Largo Santa Efigênia, 266 – Santa Ifigênia, São Paulo
Quando: Terça-feira (26), às 14h
Portal CTB – Marcos Aurélio Ruy