A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) participou, nesta sexta-feira (1º/9), no Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo, do Ato Político-Cultural pela Paz na Venezuela que reuniu representantes dos mais diversos movimentos sociais, partidos políticos, mídia alternativa e solidários à Revolução Bolivariana que tem sido ameaçada pelos Estados Unidos e seus aliados numa tentativa de desestabilização do governo Nicolás Maduro.
Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela realiza ato político-cultural nesta sexta (1º) em São Paulo
Em nome da CTB, o secretário de Relações Internacionais, Nivaldo Santana, integrou a mesa, coordenada por Paola Strada (Alba) e Altamiro Borges (Barão de Itararé), composta pelas centrais sindicais: Intersindical e CUT; representantes dos movimentos sociais de juventude, negros, moradia e mulheres, pela Frente Povo Sem Medo, Guilherme Boulos, João Pedro Stédile (MST) e o ex-chanceler Celso Amorim. Já os partidos políticos foram representados por Gilberto Maringoni (PSOL), Jamil Murad (PCdoB) e Luiz Greenhalgh (PT).
“Hugo Chávez entendeu que Estado deveria garantir o bem-estar da maioria empobrecida no país. Quando chega ao poder em 1999 convoca a Constituinte para dispor e executar esse princípio fundamental”, expressou o Cônsul-Geral adjunto da Venezuela no Brasil, Robert Torrealba, em seu depoimento durante a atividade que contou com a presença da cônsul de Cuba, Nelida Hernandéz. Torrealba agradeceu todo o apoio brasileiro com aquele país e destacou: “Somente a solidariedade pode garantir que a Venezuela permaneça como alternativa na América do Sul”, frisou.
Em sua fala, Celso Amorim, classificou como inaceitável a declaração feita pelo presidente estadunidense Donald Trump em usar força militar contra a Venezuela. “O artigo 2, parágrafo 4 da Carta da ONU proíbe a ameaça de uso da força contra a independência dos Estados”, informou o diplomata.
Portando a Constituição da Venezuela promulgada em 1999, Jamil Murad, destacou “Chávez reorganizou a sociedade por vontade soberana do povo”.
Todas as falas foram no sentido de denunciar a tentativa de desestabilização perpetrada pela oposição, financiada pelos Estados Unidos e seus aliados, para interromper os avanços sociais e democráticos no país. A secretária de Imprensa e Comunicação da CTB, Raimunda Gomes, o dirigente Rogério Nunes e a assessora Márcia Vioto também prestigiaram o encontro.
No fim do ato-político foi exibido um filme sobre a Revolução Bolivariana, seguido pela atividade cultural com música, bebidas e comidas típicas daquele país. O evento foi organizado pelo Comitê Brasileiro pela Paz na Venezuela que divulgou um manifesto (leia aqui a íntegra) que já conta com a assinatura de mais de 40 entidades. Para fazer parte da iniciativa entre em contato pelo e-mail: [email protected]
Assista abaixo a íntegra do ato político:
Portal CTB